O presidente do Equador, Rafael Correa postou comentários contundentes on-line sobre as críticas que seu país enfrentou por parte da imprensa dos EUA, sobre a possibilidade de conceder asilo a Edward Snowden, que denunciou a NSA.
"Eles transferiram o foco para Snowden e para os países "maus" que "o apóiam", omitindo assim as coisas terríveis que estão sendo feitas contra o povo dos Estados Unidos e do mundo inteiro, as quais ele denunciou", disse Correa na quarta-feira, em resposta a um editorial feito na terça-feira pelo Washington Post.
"A Ordem Mundial não é apenas injusta, é imoral", acrescentou Correa.
O jornal dos EUA acusou Correa de ter duas caras no caso do denunciante da NSA, o Equador está considerando abrigar Snowden para não ser processado por espionagem pelos EUA. O jornal classificava o presidente Equatoriano como "o líder autocrático de uma pequena e pobre nação", com a ambição de substituir o finado líder venezuelano Hugo Chávez como um "anti-americano demagogo surgindo do hemisfério sul".
The Washington Post atacou a legislação que foi recentemente aprovada pelo Equador, dizendo que ela diminui a liberdade de imprensa. Também criticou o Equador, afirmando que este estaria lucrando com o comércio livre de impostos com os EUA, ao mesmo tempo que critica as políticas de Washington.
No início desta semana, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, adotou a retórica semelhante a do Washington Post, criticando duramente a China e a Rússia por não prenderem Snowden, conforme advertidos por Washington, e extraditá-lo para ser julgado nos Estados Unidos.
"Eu me pergunto se Snowden escolheu a Rússia ou a China para o protegerem, pelo fato de serem os bastiões da liberdade na Internet", disse sarcasticamente.
O custo de não abaixar a cabeça
Autoridades norte-americanas também estão aumentando a pressão sobre o Equador, diante da sua posição sobre o desastre causado pelo delator. O Senador Robert Menendez, que dirige o Comitê de Relações Exteriores do Senado, disse que tal medida iria prejudicar o comércio internacional do Equador, que é altamente dependente de exportações para os EUA.
"Nosso governo não vai recompensar países que tenham mal comportamento", disse o influente deputado dos EUA, enquanto advertiu que usaria como alvo dois programas de comércio com o Equador, caso este proteja o delator da NSA.
Menendez disse que iria liderar um esforço para impedir a renovação do comércio isento de impostos do Equador com os mercados dos Estados Unidos através do programa de Sistema Generalizado de Preferências. Ele também disse que iria bloquear a renovação da Promoção Comercial Andina e Erradicação de Drogas (ATPDEA). Ambos os programas expiram no final do próximo mês.
Os principais produtos de exportação do Equador para os EUA são o petróleo bruto, buquês de flores, frutas e legumes, camarão e lagosta. O acesso livre aos mercados dos EUA dá suporte para cerca de 400 mil postos de trabalho no país, que tem 14 milhões de habitantes.
O Equador é o último remanescente que participa da ATPDEA, que incluía a Bolívia, Colômbia e Peru no passado, e não se esperava que este tratado fosse renovado junto ao Equador, mesmo antes de Snowden ter surgido com suas revelações dos programas de vigilância de telefone e internet dos EUA.
O Equador vinha pressionando a administração Obama para incluir outros produtos no programa do Sistema Generalizado de Preferências para amenizar o golpe do cancelamento.
Tradução: Hubble e Admin
Discussão Fórum Anti-NOM
Fontes: Russia Today, Washington Post
"Eles transferiram o foco para Snowden e para os países "maus" que "o apóiam", omitindo assim as coisas terríveis que estão sendo feitas contra o povo dos Estados Unidos e do mundo inteiro, as quais ele denunciou", disse Correa na quarta-feira, em resposta a um editorial feito na terça-feira pelo Washington Post.
"A Ordem Mundial não é apenas injusta, é imoral", acrescentou Correa.
O jornal dos EUA acusou Correa de ter duas caras no caso do denunciante da NSA, o Equador está considerando abrigar Snowden para não ser processado por espionagem pelos EUA. O jornal classificava o presidente Equatoriano como "o líder autocrático de uma pequena e pobre nação", com a ambição de substituir o finado líder venezuelano Hugo Chávez como um "anti-americano demagogo surgindo do hemisfério sul".
The Washington Post atacou a legislação que foi recentemente aprovada pelo Equador, dizendo que ela diminui a liberdade de imprensa. Também criticou o Equador, afirmando que este estaria lucrando com o comércio livre de impostos com os EUA, ao mesmo tempo que critica as políticas de Washington.
No início desta semana, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, adotou a retórica semelhante a do Washington Post, criticando duramente a China e a Rússia por não prenderem Snowden, conforme advertidos por Washington, e extraditá-lo para ser julgado nos Estados Unidos.
"Eu me pergunto se Snowden escolheu a Rússia ou a China para o protegerem, pelo fato de serem os bastiões da liberdade na Internet", disse sarcasticamente.
O custo de não abaixar a cabeça
Autoridades norte-americanas também estão aumentando a pressão sobre o Equador, diante da sua posição sobre o desastre causado pelo delator. O Senador Robert Menendez, que dirige o Comitê de Relações Exteriores do Senado, disse que tal medida iria prejudicar o comércio internacional do Equador, que é altamente dependente de exportações para os EUA.
"Nosso governo não vai recompensar países que tenham mal comportamento", disse o influente deputado dos EUA, enquanto advertiu que usaria como alvo dois programas de comércio com o Equador, caso este proteja o delator da NSA.
Menendez disse que iria liderar um esforço para impedir a renovação do comércio isento de impostos do Equador com os mercados dos Estados Unidos através do programa de Sistema Generalizado de Preferências. Ele também disse que iria bloquear a renovação da Promoção Comercial Andina e Erradicação de Drogas (ATPDEA). Ambos os programas expiram no final do próximo mês.
Os principais produtos de exportação do Equador para os EUA são o petróleo bruto, buquês de flores, frutas e legumes, camarão e lagosta. O acesso livre aos mercados dos EUA dá suporte para cerca de 400 mil postos de trabalho no país, que tem 14 milhões de habitantes.
O Equador é o último remanescente que participa da ATPDEA, que incluía a Bolívia, Colômbia e Peru no passado, e não se esperava que este tratado fosse renovado junto ao Equador, mesmo antes de Snowden ter surgido com suas revelações dos programas de vigilância de telefone e internet dos EUA.
O Equador vinha pressionando a administração Obama para incluir outros produtos no programa do Sistema Generalizado de Preferências para amenizar o golpe do cancelamento.
Tradução: Hubble e Admin
Discussão Fórum Anti-NOM
Fontes: Russia Today, Washington Post
Via: A nova ordem mundial
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