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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Distrito acadêmico norte-americano contrata startup para monitorar alunos por meio de Redes Sociais


Por Ronaldo Gogoni

Pergunta simples para os pais de família: você concordaria que a escola onde seu filho estudam monitorasse toda a atividade dele nas redes sociais em busca de comportamento inadequado, e em caso positivo alertasse ao departamento de ensino e à família?

Pois é exatamente isso a startup Geo Listening faz. A empresa do CEO Chrys Frydrych foi contratada pelo Distrito Escolar Unificado de Glendale, um agrupamento de colégio do elementar ao ensino médio situado na Califórnia para acompanhar as postagens dos seus mais de 13 mil alunos nas redes sociais, em busca de postagens que denunciem bullying e cyber-bullying, depressão, discurso de ódio, textos que apontem para possibilidade de suicídio e etc. O agrupamento vai investir 40 mil dólares em 2014 para a Geo Listening realizar o monitoramento.

Frydrych deixa bem claro que sua startup não realiza invasão de privacidade – ela apenas irá monitorar as postagens públicas dos usuários no Twitter, Facebook, Instagram, entre outras redes.

A decisão do grupo acadêmico se deu depois que dois estudantes de 15 anos cometeram suicídio de 2011 para cá (num período em que o acompanhamento psicológico dos alunos foi reduzido), algo que a direção aponta como um dos principais motivos para a decisão: salvar vidas. O superintendente Richard Sheehan aponta inclusive que já no plano piloto o sistema identificou um potencial suicida.

As opiniões estão divididas. Muitos pais apoiam a iniciativa, outros querem sabem até onde vai o monitoramento da Geo Listening, que não se reserva apenas a acompanhar os alunos do agrupamento escolar, mas seus contatos de fora dele ou até mesmo postagens que façam referência às escolas, que podem ser arquivadas como referência (tudo isso com geo-tagging) Já a grande maioria dos alunos obviamente é contra.

Em se tratando de jovens em idade escolar, eu costumo pensar que é obrigação dos pais e responsáveis saberem sim, o que seu filhos postam na internet e com quem eles conversam. O que fica no ar é se membros do corpo docente deveriam ter esse mesmo tipo de acesso, se os alunos são aconselhados a manterem suas contas publicas e se isso é um caso isolado ou um movimento do estado, já que Glendale é uma instituição educacional pública.

Fonte: Ars Technica

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