O médico britânico Sam Parnia, garante que é possível reanimar pacientes mesmo que o seu coração tenha deixado de bater há cinco horas.
Em declarações à BBC, o médico explica que a sua técnica assenta na aplicação mais prolongada e eficiente de técnicas de reanimação cardiopulmonar e oxigenação do sangue às quais acrescenta uma terapia de arrefecimento do corpo.
Segundo o médico, que editou recentemente o livro ‘Erasing Death’ (‘Apagando a Morte’, em português), o cérebro humano não morre assim que deixa de receber oxigénio, o que acontece é que entra num estado de hibernação para impedir a sua degradação.
Para ajudar o cérebro nesta ação protetiva, o médico sugere uma técnica que arrefece o corpo abaixo dos 32 graus Celcius, causando um fenómeno de hipotermia "que atrasa a deterioração do cérebro " e que pode garantir recuperações impressionantes.
O médico defende que a reanimação cardiopulmonar deve ser prolongada o máximo de tempo e deve ser aliada ao recurso a máquinas de oxigenação por membrana extra-corporal que reforçam o oxigénio do sangue, em conjunto com a hipotermia provocada, para proteger o cérebro de lesões.
Um destes ‘milagres’ é uma mulher japonesa que recuperou depois de três horas ‘morta’. No seu livro, Sam Parnia refere o exemplo desta mulher que, após horas de técnicas de reanimação, despertou alcançando uma recuperação total.As experiências de ‘quase-morte’ relatadas por pacientes provam, diz Sam Parnia, que a atividade cerebral continua após a morte clínica.
O médico está agora a liderar uma investigação internacional, financiada por instituições britânicas, para perceber melhor o significado desta fase de atividade cerebral.
Fonte: Cm jornal
Em declarações à BBC, o médico explica que a sua técnica assenta na aplicação mais prolongada e eficiente de técnicas de reanimação cardiopulmonar e oxigenação do sangue às quais acrescenta uma terapia de arrefecimento do corpo.
Segundo o médico, que editou recentemente o livro ‘Erasing Death’ (‘Apagando a Morte’, em português), o cérebro humano não morre assim que deixa de receber oxigénio, o que acontece é que entra num estado de hibernação para impedir a sua degradação.
Para ajudar o cérebro nesta ação protetiva, o médico sugere uma técnica que arrefece o corpo abaixo dos 32 graus Celcius, causando um fenómeno de hipotermia "que atrasa a deterioração do cérebro " e que pode garantir recuperações impressionantes.
O médico defende que a reanimação cardiopulmonar deve ser prolongada o máximo de tempo e deve ser aliada ao recurso a máquinas de oxigenação por membrana extra-corporal que reforçam o oxigénio do sangue, em conjunto com a hipotermia provocada, para proteger o cérebro de lesões.
Um destes ‘milagres’ é uma mulher japonesa que recuperou depois de três horas ‘morta’. No seu livro, Sam Parnia refere o exemplo desta mulher que, após horas de técnicas de reanimação, despertou alcançando uma recuperação total.As experiências de ‘quase-morte’ relatadas por pacientes provam, diz Sam Parnia, que a atividade cerebral continua após a morte clínica.
O médico está agora a liderar uma investigação internacional, financiada por instituições britânicas, para perceber melhor o significado desta fase de atividade cerebral.
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