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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pobreza atinge um terço dos israelenses


31% dos israelenses estão em risco de pobreza, segundo dados divulgados recentemente pela CBS - Central Bureau of Statistics (Escritório Central de Estatísticas) de Israel, isso corresponde a um terço da população. Enquanto nos países da Europa esse percentual é de apenas 16%, ou seja, quase a metade.

Antes do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, foram divulgados dados que mostram que 40% das crianças israelenses estão em risco de pobreza, enquanto na Europa esse percentual é de 20%.

O risco de pobreza em famílias de pais solteiros em 2010 foi de 43% enquanto nos países da Europa essa taxa situou-se em aproximadamente 37%.

Cerca de 90% de domicílios com apenas um adulto em 2010 eram de famílias de mães solteiras. Em 2000, trinta e sete por cento dessas famílias estavam em risco de pobreza, enquanto em 2010, o número saltou para 42%.

Soldados de Israel mergulham na pobreza e no racismo obrigatório

Na semana passada, a televisão israelense noticiou sobre um assunto estrutural da sociedade em Israel, ao tratar da situação financeira dos soldados de Israel, em um país em que todos os cidadãos são obrigados a prestar serviço militar (e uma população formada completamente de soldados, assim sendo), com a exceção, talvez temporária, já que debatida, dos judeus ortodoxos.

Além das recorrentes denúncias das situações degradantes e de humilhação pelas quais passam os soldados israelenses, e às quais eles e elas (obrigados ou não) submetem toda a população palestina, também tem sido frequentes as notícias sobre jovens que, ainda antes de ingressarem na universidade, são detidos repetidamente por negarem-se a prestar o serviço militar.

Os testemunhos chocantes e, segundo gráficos fornecidos por veteranos (eles próprios bastante jovens, em geral) sobre o seu trabalho, as ordens que recebem e o tratamento desumano, cruel e criminoso dispensado aos palestinos, às suas terras e residências provavelmente tem afastado alguma parte da juventude israelense deste serviço nefasto.
A organização israelense “Quebrando o Silêncio”, que publica vídeos e declarações desses veteranos (muitos dos quais já comentados extensivamente pelo Portal Vermelho), tem recebido cada vez maior atenção internacional, embora nem tantos resultados.

A matéria da televisão israelense foca nas dificuldades financeiras que os soldados israelenses enfrentam depois de cumprir o tempo de serviço que lhes é exigido (em alternativa à cadeia). Um soldado da Brigada Kfir (notável em Israel e acusada frequentemente de dar tratamento brutal aos palestinos que encontra) foi ouvido declarando que nove entre 10 soldados precisam de apoio financeiro.

Além disso, um relatório do Parlamento (Knesset) indicou que milhares de soldados retiram-se do Exército anualmente por razões financeiras, segundo a revista eletrônica israelense +972 Magazine.

Um jornalista desta revista independente, Haggai Matar, (autor de reportagens importantes sobre o Exército e as práticas das autoridades israelenses na ocupação militar dos territórios palestinos), disse ter conhecido um desses soldados enquanto, também ele próprio, esteve na prisão por recusar-se a servir militarmente, há 10 anos.

“Um atrás do outro, meus companheiros de cela mencionavam a pobreza em suas casas, como seus pais estavam doentes e não podiam pagar pelo tratamento, ou como seus irmãos precisavam de livros escolares que a família não podia comprar”, escreve Matar.

O jornalista conta que nenhum deles sentiu-se arrependido quando, tendo negados os seus pedidos de tempo livre para trabalhar, decidiram desertar do Exército, um “ato de sobrevivência criminalizado”.

O relatório do Centro de Informação e Pesquisa do Knesset recentemente publicado, citado por Matar, indica que 14.000 soldados foram presos em 2012. Mais de 70% desses soldados foram sentenciados por deserção de curto ou longo prazo, e de acordo com a reportagem televisiva, a maior parte dessas deserções foi economicamente motivada.
O salário dos soldados israelenses, jovens que são obrigados a cumprir o serviço militar, é de 350 shekels (230 reais) por mês, e o dobro, 700 shekels (470 reais), para um combatente. Este valor corresponde a um sétimo do salário mínimo no mercado de trabalho em Israel, ressalva Matar.

Matar lembra que um comandante daquela Marinha que impõe um bloqueio marítimo à Faixa de Gaza também disse que 60% dos seus soldados precisavam de ajuda financeira, e que ele próprio compra equipamentos a eles com dinheiro do seu próprio bolso. Esta é a mesma Marinha que, através do bloqueio, impede aos pescadores palestinos uma subsistência digna diariamente.

Frente ao desafio desta sociedade, que possui um dos maiores Exércitos do mundo e que é instalada em uma Israel classificada como o sexto maior exportador de armas, Matar pergunta: “será que os israelenses lutarão para estabelecer o velho contrato racista e militarista em que o serviço dos judeus no Exército lhes compra um certo (e até mínimo, às vezes) nível de segurança social, ou escolheremos formar alianças de todas as classes pobres, médias, trabalhadoras (árabes e judias) para formar um novo sistema de solidariedade, igualdade e economia justa?”

A pobreza em Israel é seletiva

Líderes judeus do Nature Karta – EUA e Europa – afirmam que não pode existir um Estado chamado Israel, porque trata-se de um país espiritual e não material. Este, seria, segundo eles, a fonte das desgraças do povo judeu. O Estado de Israel é um estado belicista a serviço de uma minoria de militares e financistas da indústria bélica. Essa minoria domina e explora a maioria do povo judeu, afirma o Nature Karta.

É um contrasenso que a pobreza bata às portas de um povo que tem representantes nas listas dos homens mais ricos do mundo, e que possua mais de 50 bombas atômicas que jamais são investigadas pelas Nações Unidas. Os judeus sionistas (pró Israel) dominam a imprensa e o Congresso dos EUA, e consequentemente dominam a nefasta trajetória militar da maior potência militar do nosso planeta.

Jairo Barbosa com informações do Vermelho

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