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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Indústrias Farmacêuticas na Nova Ordem Mundial


Impossível negar o importante papel da indústria farmacêutica e a regulamentação da medicina na implantação da nova ordem mundial.

Primeiramente a remoção da liberdade da saúde. Com o Codex Alimentarius, cada vez mais será tolhido o nosso direito de utilizar produtos naturais, tais como ervas fitoterápicas, vitaminas, etc., para manter e tratar nossa saúde, isto combinado com a difamação de tratamentos alternativos. A nossa única opção (ou diria obrigação?) serão apenas os remédios das grandes indústrias farmacêuticas.

Alguns dias atrás (2010) eu escrevi que em uma notícia no site da Anvisa dizia que "Pela legislação brasileira, não é possível atribuir propriedades terapêuticas (tratamento, cura ou prevenção) aos alimentos, uma vez que são características próprias de medicamentos".

Por outro lado a falta de sol (que diminuí a produção de Vitamina D, que melhora nosso sistema imunológico), o excesso de medicamentos, vacinas, envenenamento dos alimentos, água e outros irão colaborar com a redução populacional.

Mas enfim, este post é sobre uma notícia que a uns dias. Quando você vê na mesma frase "nova ordem mundial" e "indústria farmacêutica", é porque não é coisa boa que vem por aí!

É sobre um relatório chamado "Pharmerging Shake-Up: New Imperatives in a Redefined World", ou algo como "Fusão de emergência: Novos Imperativos em um mundo redefinido", onde mostra a mudança dos mercados consumidores de remédio, colocando o Brasil como um dos dos maiores "mercados farmacêuticos emergentes", ao lado da Rússia e Índia.

Este relatório fala também que as grandes indústrias, como a GSK e a Sanofi estão correndo para não perder consumidores nestes mercados, através de aquisições e parcerias. Pelo jeito que o governo brasileiro se prostra em submissão perante as indústrias farmacêuticas, com certeza iremos estar rapidamente em primeiro lugar dentre os emergentes, que hoje é a China.

Segue abaixo a matéria no jornal rcmpharma:

IF: 10 novos países identificados como mercados emergentes

Os principais fabricantes da Indústria Farmacêutica precisam ser ágeis para se adaptar à nova ordem mundial, onde alguns mercados emergentes estão prontos para ultrapassar mercados tradicionais nas vendas de produtos farmacêuticos, aponta um relatório da consultora IMS Health, intitulado "Pharmerging Shake-Up: New Impetatives in a Redefined World", citado pelo The New York Times.

O relatório prevê (2010) que em 2011 as vendas de medicamentos na China serão maiores do que na França e Alemanha, enquanto que o Brasil comprará mais medicamento do que a Grã-Bretanha.

Se as marcas líderes do sector farmacêutico não fizerem algo mais significativo para crescer nestes mercados emergentes, irão perder para as marcas locais, aponta o relatório.

O crescimento anual das farmacêuticas em mercados maduros como o dos EUA e da Europa Ocidental caiu para números de apenas um dígito nos últimos oito anos. Tal desaceleração é resultado da crise económica mundial, mas também se deve à expiração de patentes de uma variedade de medicamentos (o que permitiu o crescimento do mercado de genéricos), redução dos investimentos em biotecnologia e restrições governamentais maiores ao mercado farmacêutico, pode ler-se no relatório.

10 novos mercados emergentes na IF

Em situação contrária, de acordo com a IMS, 17 países em mercados emergentes apresentam crescimento significativo em vendas. O relatório agrupou os países, que a IMS chama de “mercados farmacêuticos emergentes”, em três grupos de ordem decrescente, de acordo com o crescimento do valor de mercado.

A China, sozinha, fica no primeiro grupo. O segundo grupo inclui Brasil, Rússia e Índia, enquanto que o terceiro agrupa Venezuela, Polónia, Argentina, Turquia, México, Vietname, África do Sul, Tailândia, Indonésia, Roménia, Egipto, Paquistão e Ucrânia.

No ano passado (2009), estes países representaram 123 mil milhões de dólares (cerca de 16%) dos 770 mil milhões de dólares das vendas mundiais de medicamentos, de acordo com a IMS. As vendas do mercado emergente representaram 37% do crescimento da indústria.

Ainda de acordo com o relatório, espera-se que até 2013 esses mesmos países engrossem as vendas em 90 mil milhões de dólares, representando 48% do crescimento da indústria. De forma geral, os mercados emergentes irão representar cerca de 21% da venda total de medicamentos em 2013, estima a consultora.

O relatório estima que a China, líder em vendas de medicamentos entre os países emergentes, pode chegar a ter 40 mil milhões de dólares em vendas adicionais em 2013.

“Estas economias periféricas estão a acumular força para virar a mesa da ordem mundial estabelecida na Indústria Farmacêutica”, pode ler-se no relatório.

Grandes companhias têm de ser mais ágeis

Os mercados desenvolvidos como os EUA e o Japão ainda representam a maior fatia das vendas de produtos farmacêuticos. O relatório incentiva os principais fabricantes de medicamentos a serem mais ágeis e capitalizarem em mercados emergentes de grande crescimento, onde já encontram concorrência de fabricantes domésticos com marcas bem estabelecidas e tradicionais.

Poucos fabricantes europeus, entre eles a Novartis, a sanofi-aventis e a GlaxoSmithKline (GSK), estão a adiantar-se e a adquirir empresas locais ou a incrementar as suas parcerias regionais nesses países – ou fazendo grandes investimentos em investigação e desenvolvimento em mercados em fase de maturação.

Entretanto, no geral, os fabricantes líderes estão com performances abaixo do esperado em mercados emergentes. As 15 maiores empresas farmacêuticas, incluindo a Pfizer, Merck e Eli Lilly, juntas, possuem menos de 10% das suas vendas totais originadas em mercados emergentes, revela a IMS.

Com o objectivo de estabelecer negócios prósperos nestes países, os laboratórios devem adequar as suas abordagens às dinâmicas específicas e desafios de cada mercado, defende Murray Aitken, vice-presidente sénior da IMS.

Fontes: Rcmpharma

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