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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Exército russo poderá receber primeiros robôs de combate já em 2019

Foto: RIA Novosti/Pavel Lisitsyn

Oleg Martianov, membro da Comissão Militar-Industrial da Rússia, declarou aos jornalistas que a produção em série e a entrada ao serviço de robôs de combate no Exército russo podem começar em 2019, o mais tardar.

Atualmente, no Exército russo, estão sendo testados diferentes modelos de veículos caterpílar teleguiados e equipados com metralhadoras de grande calibre e sistemas de foguetes antitanque. Em perspetiva, os militares russos planejam adquirir máquinas não apenas teleguiadas, mas também, se for necessário, capazes de funcionar em regime autônomo, plenamente automático. Poderão reconhecer alvos e tomar decisões sobre a aplicação de armas sem a participação de operadores.

Israel é o país pioneiro na adoção de robôs terrestres de combate. O país utiliza veículos não tripulados Guardium para proteger estruturas sobretudo importantes, em particular, aeródromos. Israel dispensa grande atenção ao desenvolvimento e aperfeiçoamento desta classe de equipamentos. Mas, na maior parte, os robôs israelenses são destinados para o patrulhamento e a neutralização de minas.

Os engenheiros russos, contudo, veem nesses robôs em primeiro lugar portadores de armas de ataque, tais como sistemas de foguetes antitanque (PTRK). Geralmente, operadores dos PTRK são bastante vulneráveis por atacar o inimigo que se encontre na zona de visibilidade direta. A utilização de PTRK como partes integrantes de veículos não tripulados abre novas possibilidades para sua aplicação tática.

Hoje, na Rússia, se estuda a possibilidade de desenvolver um sistema robotizado capaz de portar foguetes antitanque e montado em veículos blindados Tigr. Já está desenvolvida uma variante de sistema autopropulsado comum, “tripulado”, de foguetes antitanques Kornet EM, montado em veículos Tigr. O sistema tem 16 foguetes de carga cumulativa ou termobárica que podem ser utilizados na luta contra tanques ou infantaria do inimigo.

Em variante não tripulada, o sistema poderia ser aplicado para incursões “suicidas” na retaguarda do inimigo, causando-lhe grandes perdas antes de for destruído. Destaque-se que anteriormente veículos Tigr foram montados na China ao abrigo de licença russa e influíram consideravelmente no desenvolvimento de veículos blindados ligeiros de rodas por técnicos chineses.

Levando em consideração a crescente ameaça terrorista, enfrentada pela China, assim como a geografia de zonas fronteiriças chinesas, as tecnologias ligadas ao desenvolvimento de sistemas de combate terrestres não tripulados ou robotizados podem representar grande interesse para a China.

Veículos não tripulados e robôs podem ser utilizados no patrulhamento de longo prazo ou na proteção de setores da fronteira, onde as condições climatéricas extremas dificultam a manutenção do pessoal. Como se sabe, a própria indústria chinesa está desenvolvendo diferentes variantes de robôs terrestres, elaborando em particular um análogo de robô americano BigDog, uma espécie de “mula-sem-cabeça” de carga.

Enquanto a China ultrapassa a Rússia na construção aparelhos aéreos não tripulados, os dois países estão no início do caminha na esfera do desenvolvimento e da produção de robôs terrestres, o que cria condições favoráveis para conjugar esforços.

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