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O ramo atômico chinês está em ascensão. Mas quem irá pagar as contas, se, de repente, a China for palco de um acidente análogo ao de Fukushima, no Japão, ou de Chernobyl, na antiga URSS?
A falta de uma resposta clara a esta pergunta, obriga as autoridades chinesa a atualizarem a legislação na esfera de segurança energética, criando um mecanismo de seguros contra os riscos nucleares.
A China nunca sofreu incidentes sérios em suas usinas atômicas. Mas agora, quando o governo chinês tem apostado num desempenho acelerado da energia nuclear, a questão de um cenário trágico vem perdendo a sua ressonância hipotética.
Os governos de muitos países, inclusive o chinês, têm usado a energia nuclear com fins pacíficos sem prever quaisquer pagamentos de seguros em caso de acidentes, prometendo indenizar apenas uma pequena parte das despesas relacionadas com o combate às consequências de tais incidentes.
Entretanto, qualquer acidente do gênero é capaz de provocar prejuízos avaliados em somas astronômicas que podem levar à bancarrota de um operador ou de um país inteiro. Segundo cálculos de peritos ocidentais, os efeitos de uma potencial catástrofe na Alemanha podem rondar 11 trilhões de dólares.
O seguro necessário de cada reator constitui apenas 3,7 bilhões de dólares. Após o acidente na Fukushima, o Executivo nipônico pagou às vítimas um subsídio único igual a 3 bilhões de dólares. Com isso, os danos reais ainda não foram calculados.
Uma comissão ad hoc junto do Comitê de Protecção Ambiental foi encarregada de preparar um projeto-lei de segurança nuclear em que serão indicados os valores de compensações a pagar no caso de acidentes. O diretor-geral da Associação Nacional de Seguradoras, Zuo Huiqiang, em uma entrevista à revista Caixin, revelou que o projeto será aprovado no decurso de um ou dois anos.
A China terá que fazer muita coisa até poder criar um plano de recompensas. Em vários países, os riscos nucleares são compensados pelo Estado. É que as empresas de seguros particulares não podem carregar as tamanhas despesas e assumir uma enorme responsabilidade que lhes possa caber. Os seus limites para apólices de seguros no caso de acidentes nucleares são os mais baixos no mundo inteiro.
A responsabilidade pelos seguros na área nuclear civil cabe à Associação nacional de Seguradoras que reúne 25 companhias. Todavia, o seu volume geral prevê uma compensação no montante de 300 milhões de yuan, ou seja, 46 milhões de dólares. No Ocidente, o maior valor de seguros foi estabelecido na Bélgica – 1,5 bilhões de dólares. A Suíça e o Japão prevêem recompensas no valor de 1,2 bilhões.
Peritos assinalam que a China poderia intensificar a sua participação no Sistema Internacional de Seguradoras que integra 27 países “atômicos” e 270 companhias de seguros. Nos últimos 50 anos, este organismo internacional pagou compensações por demandas relativas a mil incidentes no domínio da energia nuclear, inclusive o maior acidente na usina de Three Mile Island (EUA) e um acidente ocorrido na central de Tokaimura (Japão).
Felizmente, as catástrofes nucleares de larga escala não são muito frequentes. O acidente de Fukushima foi o último desse gênero. Todavia, um aumento de seguros poderá aumentar dispêndios no setor em relação às despesas que se verificam em ramos tradicionais.
Uma comissão ad hoc junto do Comitê de Protecção Ambiental foi encarregada de preparar um projeto-lei de segurança nuclear em que serão indicados os valores de compensações a pagar no caso de acidentes. O diretor-geral da Associação Nacional de Seguradoras, Zuo Huiqiang, em uma entrevista à revista Caixin, revelou que o projeto será aprovado no decurso de um ou dois anos.
A China terá que fazer muita coisa até poder criar um plano de recompensas. Em vários países, os riscos nucleares são compensados pelo Estado. É que as empresas de seguros particulares não podem carregar as tamanhas despesas e assumir uma enorme responsabilidade que lhes possa caber. Os seus limites para apólices de seguros no caso de acidentes nucleares são os mais baixos no mundo inteiro.
A responsabilidade pelos seguros na área nuclear civil cabe à Associação nacional de Seguradoras que reúne 25 companhias. Todavia, o seu volume geral prevê uma compensação no montante de 300 milhões de yuan, ou seja, 46 milhões de dólares. No Ocidente, o maior valor de seguros foi estabelecido na Bélgica – 1,5 bilhões de dólares. A Suíça e o Japão prevêem recompensas no valor de 1,2 bilhões.
Peritos assinalam que a China poderia intensificar a sua participação no Sistema Internacional de Seguradoras que integra 27 países “atômicos” e 270 companhias de seguros. Nos últimos 50 anos, este organismo internacional pagou compensações por demandas relativas a mil incidentes no domínio da energia nuclear, inclusive o maior acidente na usina de Three Mile Island (EUA) e um acidente ocorrido na central de Tokaimura (Japão).
Felizmente, as catástrofes nucleares de larga escala não são muito frequentes. O acidente de Fukushima foi o último desse gênero. Todavia, um aumento de seguros poderá aumentar dispêndios no setor em relação às despesas que se verificam em ramos tradicionais.
Claro que o Estado tem de participar do processo de aperfeiçoamento do sistema de seguros nessa área, devendo garantir segurança à sociedade e dando a entender que os proveitos com a utilização da energia atômica são muito maiores do que os riscos.
Fonte: Voz da Rússia
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