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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Robô "poderoso" pode substituir vigias


Capaz de monitorar e analisar sons e imagens, o K5 Autonomous Data Machine promete aumentar a segurança em escolas, shoppings e até em residências - mas já levanta questionamentos sobre privacidade por Luciana Galastri

A Knightscope, uma empresa do Vale do Silício especializada em tecnologia de segurança, acaba de apresentar o K5 Autonomous Data Machine, um robô parecido com o R2D2 de Star Wars.

A ideia é que a máquina de 1,5 metros e de 200 quilos seja usada para vigiar ambientes como escolas e shoppings através de áudio e vídeo. Qual é a diferença dele para uma câmera normal?

Ele usa os dados obtidos através de uma série de sensores e faz uma análise, em tempo real, de situações potencialmente perigosas. Dentre os sensores estão câmeras de vídeo, câmeras de calor, um sensor de distância à laser, radar, sensores de qualidade do ar, microfones, GPS, câmeras de visão noturna e sistemas de detecção de químicos e de radiação.

Digamos que o K5 está em um shopping e percebe que um indivíduo anda de uma forma estranha, carrega uma mochila volumosa, com a presença de algum químico, e se pareça com um procurado da justiça. O robô envia uma notificação para as autoridades imediatamente, alertando para a possibilidade de um criminoso.

Para fazer isso, ele combina os dados que coleta no ambiente com bases de governos, empresas e redes sociais. "Imagine um amigo que pode ver, ouvir, sentir e cheirar de forma incansável e que vigiaria sua vizinhança, protegeria as pessoas que você ama e, de quebra, faria qualquer pessoa que passasse por ele sorrir", diz a propaganda feita pela Knightscope.

Outra vantagem apontada é que se trata de um vigia mais poderoso que não carrega nenhum tipo de armamento. No entanto, nem todos estão vendo o 'primo' do R2D2 com bons olhos - para alguns ele se parece mais com o Robocop.

O diretor do Centro de Informação e Privacidade Eletrônica, localizado em Washington, alerta que, assim que alguém entra em um espaço compartilhado com a máquina, vai para 'outro reino'. "É esse tipo de vigilância agressiva que deixa as pessoas irritadas", disse ele ao NY Times.

Aparentemente, o robô pode obter informações como tipo de remédios que as pessoas carregam na bolsa, produtos que usam, por onde andam, que horas estão em algum lugar, etc. O que é feito com esses dados? Eles vão parar em algum banco? Quem tem acesso a eles? Há normas em relação ao tipo de informação que eles podem armazenar? São perguntas que a Knightscope deve responder antes de lançar o K5 no mercado - ou, em vez de sorrir ao ver o robô, as pessoas vão correr para o outro lado.

Veja o K5 em ação:

Um comentário:

  1. Com este robô nos estaremos num Big Brother, sendo "vigiados"...

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