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quinta-feira, 7 de junho de 2012

As verdades sobre o feriado e as celebrações de Corpus Christi

Primeiramente, quero deixar bem claro que tenho profundo respeito pelas pessoas que praticam o Catolicismo; e as amo no amor do Pai, pois Ele mesmo nos disse:

"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13 : 35).

Venho então dizer-lhes o seguinte: VOCÊS ESTÃO SENDO ENGANADOS. Quem vos engana? O diabo, satanás, a serpente, ou seja lá mais como se refiram a ele. Vocês, Praticantes e/ou simpatizantes do catolicismo fiquem espertos, ainda há tempo de se converterem e seguir um caminho diferente (o caminho da verdade). Abaixo segue um texto cuidadosamente pesquisado e escrito afim de que conheça a verdade. Trago à vocês (Praticantes do catolicismo) nesse artigo uma pesquisa realizada através da internet para colocá-los a par do quanto vocês estão sendo enganados...

O que dizem os católicos:

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa Cristã. É um evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).

A História (segundo a igreja católica):

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269:

O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim’. Segundo Santo Agostinho, é um memrial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.

Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.

A festa católica no Brasil:

Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.

Em Pirenópolis, Goiás, é uma tradição os tapetes de serragem colorida e flores do cerrado, cobrindo as ruas por onde passa-se a procissão de Corpus Christi, também enfeita-se cinco altares para a adoração do Santíssimo Sacramento, e execução do cântico latino Tamtum Ergo Sacramentum, esta procissão é acompanhada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e pela Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário. É neste dia que o Imperador do Divino recebe a coroa para a realização da Festa do Divino de Pirenópolis, do ano seguinte.

Em Castelo, no estado do Espírito Santo, as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos.

O município de Matão, São Paulo, é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído,dolomitas,serragem e flores que formam uma cruz que se estendem por 12 quarteirões no centro da cidade onde passa a procissão da eucaristia,um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e muita beleza. No ano de 2011 Matão realiza a 63ª edição do Corpus Christi,onde mais de 70 toneladas de materiais foram usados para compor os desenhos.A expectativa dos organizadores é que o evento atrairia um público total de 80 mil pessoas. A praça de a#000ntação do evento fica por conta das entidades filantrópicas da cidade.

A cidade de Mariana, Minas Gerais, comemora a festa de Corpus Christ'i' enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas.

As cidades paulistas de Jaguariúna, Santo André, Santana de Parnaíba, São Joaquim da Barra, além da baiana Jacobina, também seguem o mesmo estilo, as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro, areias coloridas - tudo o que a criatividade proporciona para este dia santo.

Em Caieiras, a juventude da cidade promove com sua criatividade tapetes que se estendem no trajeto da procissão deste solene dia, desde a Igreja Matriz de Santo Antonio até a igreja de São Francisco de Assis, um trabalho que dura doze horas e é coroado com a procissão luminosa em torno ao Santíssimo Sacramento.

Em Porto Ferreira, a festa tem como finalidade a partilha, em comunhão com as três paróquias da cidade. Arrecadam-se a#000ntos que integram os enfeites nas ruas por onde o Santíssimo Sacramento passa e, após a solenidade, são doados a famílias que são assistidas por pastorais, como a Pastoral da Criança e Pastoral da Saúde. Esta iniciativa é realizada desde 2008.

Em Borborema (SP), as ruas são decoradas com enxovais, bordados e artesanatos, produzidos pelas mais de 50 lojas e fábricas da cidade. Após a procissão, tudo é vendido e a renda revertida ao Lar de Idosos São Sebastião.

A festa católica em Portugal:

Em todas as 20 dioceses de Portugal fazem-se solenes procissões a partir da igreja catedral, tal como em muitas outras localidades, que são muito participadas. Estas procissões atingem o seu esplendor máximo em Braga, Porto e Lisboa.

Ordenada por D. Dinis, a festa do Corpus Christi começou a ser celebrada em 1282, embora haja referências à sua comemoração desde os tempos de Dom Afonso III. Em Portugal a festa de longa tradição era antigamente celebrada com danças, folias, e procissões em que sagrado e o profano se misturavam. Representantes de várias profissões, carros alegóricos, diabos, a serpe,a coca, gigantones, ao som de gaitas de foles e outros instrumentos desfilavam pelas ruas. Das danças dos ofícios, em Penafiel ainda se celebra o baile dos ferreiros, o baile dos pedreiros e o baile das floreiras.

Esta celebração tem uma conotação muito forte no Minho, particularmente em Monção e em Ponte do Lima. Em Ponte de Lima, a tradição d´O Corpo de Deus perdura já há vários séculos.

O Corpo de Deus é celebrado no 60º dia após a Páscoa, ou mais correctamente na Quinta-feira que se segue ao Domingo da Santíssima Trindade (que por sua vez é o primeiro Domingo a seguir ao Pentecostes) seguindo a norma canónica. A diferença prende-se no facto de no dia posterior ao feriado nacional, se realizar uma celebração, própria e exclusiva da vila, tendo sido decretado desde 1977 feriado para todos os Limianos.

As celebrações do Corpo de Deus realizam-se durante todo o dia, sendo os Limianos presenteados com uma procissão da parte da manhã e outra da parte da tarde em volta da vila e uma missa para todos os habitantes do Concelho no próprio dia, sempre ao meio dia (12h00), na Igreja Matriz.

Em Braga, é também tradição desde 1923 a presença maciça de Escuteiros do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, pois foi nessa procissão que os mesmos se apresentaram em público naquele ano.


A Festa Pagã da Igreja Romana:

De acordo com a Wikipedia: Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a veneraçãopara com a santíssima Eucaristia”.

A festa foi decretada em 1264 e se baseia no conto fictício de que o pedaço de pão (a Hóstia) teria se transformado em carne viva de Cristo, encharcando de sangue a boca da pessoa que tomava a Eucaristia.

Ostensório, usado para transportar o pão mistíco da Igreja Romana. Lembra o SOL e não é mera coincidência.

Centenas de protestantes foram mortos por não concordarem com o misticismo pagão dessa doutrina. Wycliffe, atacou esta doutrina na sua leitura ante a Universidade de Oxford em 1381.
Juan Mollius, italiano, professor, sacerdote aos 18 anos, ao ler as verdades do Evangelho descobriu os erros da Igreja de Roma, dentre outros, Purgatório, Transubstanciação, Missa, Confissão Auricular, Oração pelos Mortos, Hóstia, Peregrinações, Extrema-Unção, Cultos em idioma desconhecido, e outros. Foi enforcado em 1553, tendo o corpo queimado.

De acordo com o Livro dos Mártires (páginas118-119):

Um jovem inglês que estava em Roma [por volta de 1560], passava um dia junto a uma igreja justo quando saiu a procissão da hóstia. Um bispo levava a hóstia, e vendo-a o jovem, arrebatou-a, a lançou no chão e a calcou a seus pés, gritando: “Miseráveis idólatras, que deixais o verdadeiro Deus, para adorar um pedaço de comida!”. Esta ação provocou de tal modo o povo que teria despedaçado o jovem naquele mesmo momento, mas os sacerdotes persuadiram a multidão que o deixassem para que fosse sentenciado pelo Papa.

Quando contaram o assunto ao Papa, este sentiu-se sumamente exasperado, e ordenou que o preso fosse queimado de imediato; porém um cardeal o dissuadiu desta apressada sentença, dizendo-lhe que seria melhor castigá-lo gradualmente e torturá-lo, para poder descobrir se tinha sido instigado por alguma pessoa determinada a cometer uma ação tão atroz.

Aprovado isto, foi torturado com a maior severidade, porém só conseguiram tirá-lhe estas palavras: “Era a vontade de Deus que eu fizesse o que fiz”. Então o Papa pronunciou sentença contra ele:

1) Que o carrasco o levasse com o torso nu pelas ruas de Roma.
2) Que levasse a imagem do diabo sobre sua cabeça.
3) Que lhe pintassem nas calcas uma representação das labaredas.
4) Que lhe cortassem a mão direita.
5) Que depois de ter sido assim levado em procissão, fosse queimado.

Quando ouviu esta sentença, implorou a Deus que lhe der força e integridade para manter-se firme. Ao passar pelas ruas, foi enormemente escarnecido pelo povão, aos quais falou algumas coisas severas acerca da superstição romanista. Mas um cardeal que o ouviu, ordenou que o amordaçassem.

Quando chegou à porta da igreja onde havia pisoteado a hóstia, o carrasco lhe cortou a mão direita, e a encravou num pau. Depois dois torturadores, com tochas acesas, abrasaram e queimaram seus carne todo o resto do caminho. Ao chegar no lugar da execução beijou as correntes que haviam amarrado a estaca. Ao apresentá-lhe um monge a figura de um santo, bateu nela lançando-a no chão; depois, acorrentando-o na estaca, acenderam a lenha, e pronto ficou reduzido a cinzas.

Pouco depois da execução acabada de mencionar, um venerável ancião, que tinha permanecido muito tempo preso da Inquisição, foi condenado à fogueira, e tirado para ser executado. Quando estava já acorrentado à estaca, um sacerdote susteve um crucifixo diante dele, e lhe disse: “Se você não tirar este ídolo de minha vista, serei obrigado a cuspir nele”. O sacerdote o repreendeu por falar tão duramente, porém ele lhe disse que lembrasse do primeiro e do segundo mandamento, e que se afastasse da idolatria, como Deus mesmo tinha ordenado. Foi então amordaçado, para que já não falasse, e pondo fogo na lenha, sofreu o martírio no fogo.

De acordo com o Livro dos Mártires (Página 129):

Nos vales de Piemonte, no século 17, Dn Rambaut, de Vilário, pai de uma numerosa família, foi apreendido e levado a prisão junto com vários outros, no cárcere de Paysana. Aqui foi visitado por vários sacerdotes, que com uma insistente importunidade fizeram tudo o possível por persuadi-lo a renunciar à religião protestante e tornar-se papista. Mas recusou rotundamente e os sacerdotes, ao verem sua decisão, pretenderam sentir piedade por sua numerosa família, e lhe disseram que poderia, com tudo, salvar sua vida se afirmava sua crença nos seguintes artigos:

1) A presença real na hóstia.
2) A Transubstanciação.
3) O Purgatório.
4) A infalibilidade do Papa.
5) Que as missas realizadas pelos defuntos livravam almas do purgatório.
6) Que rezar aos santos dá remissão dos pecados.

O senhor Rambaut disse aos sacerdotes que nem sua religião nem seu entendimento nem sua consciência lhe permitiriam subscrever nenhum destes artigos, pelas seguintes razões:

1) Que acreditar na presença real na hóstia é uma chocante união de blasfêmia e idolatria.

2) Que imaginar que as palavras de consagração executam o que os papistas chamam de transubstanciação, convertendo o pão e o vinho no verdadeiro e idêntico corpo e sangue de Cristo, que foi crucificado, e que depois ascendeu ao céu, é uma coisa demasiado torpe e absurda para que acredite nela sequer uma criança que tiver a mínima capacidade de raciocínio; e que senão a mais cega superstição poderia fazer que os católico-romanos depositassem sua confiança em algo tão ridículo.

3) Que a doutrina do purgatório é mais inconseqüente e absurda que um conto de fadas.

4) Que era uma impossibilidade que o Papa fosse infalível, e que o Papa se arrogava de forma soberba algo que somente podia pertencer a Deus como ser perfeito.

5) Que dizer missas pelos mortos era ridículo, e somente tinha a intenção de manter a crença na fábula do purgatório, por quanto a sorte de todos estava definitivamente decidida ao partir a alma do corpo.

6) Que a oração aos santos para remissão dos pecados é uma adoração fora de lugar, por quanto os mesmos santos têm necessidade da intercessão de Cristo. Assim, já que somente Deus pode perdoar nossos erros, deveríamos ir somente a Ele em busca do perdão.

Os sacerdotes sentiram-se tão enormemente ofendidos ante as respostas do senhor Rambaut aos artigos que eles queriam se subscrevesse, que decidiram abalar sua resolução mediante o mais cruel método imaginável. Ordenaram que lhe cortassem a circulação dos dedos das mãos até o dia que ficasse sem eles; depois passaram aos dedos dos pés; depois, alternadamente, foram cortando-lhe um dia uma mão, outro dia um pé; porém ao ver que suportava seus sofrimentos com a mais admirável paciência, fortalecido e resignado, e mantendo sua fé com uma resolução irrevogável e uma constância inamovível, o apunhalaram no coração, e deram seu corpo como comida para os cães.

Fonte:http://adventismoemfoco.wordpress.com/2012/06/06/corpus-christi-a-festa-paga-da-igreja-romana/

O que a mídia não relata:

No século décimo terceiro um erudito chamado Almerico e seis de seus discípulos, foram queimados em Paris por afirmarem que Deus não estava mas presente no pão sacramental que em qualquer outro pão; que era idolatria construir altares ou santuários aos santos, e que era ridículo oferecê-lhes incenso. (página 58).

Matthew Plaise, um tecelão e cristão sincero e agudo, foi levado diante de Tomás, bispo de Dover, e de outros inquisidores, aos que embromou engenhosamente com suas respostas indiretas, das que se segue uma amostra:

Doutor Harpsfield: Cristo chamou ao pão Seu corpo; que dizes tu que é?
Plaise: Creio que é o que lhes deu.
Dr. H.: E que era?
P: O que Ele partiu.
Dr. H.: E que partiu?
P: O que tomou.
Dr. H.: Que tomou?
P: Digo eu que o que lhes deu, o que certamente comeram.
Dr. H.: Bem, então tu dizes que era somente pão o que os discípulos comeram.
P: Eu digo que o que Ele lhes deu é o que eles verdadeiramente comeram.

Seguiu-se uma discussão muito prolongada, na qual pediram a Plaise que se humilhasse ante o bispo; mas a isto ele recusou. Não se sabe se este valoroso homem morreu no cárcere, se foi executado ou liberado. (páginas 274-275).

Senhora Prest: Ao levar o bispo o interrogatório a seu desfecho acerca do pão e do vinho, que ele afirmava eram carne e sangue, a senhora Prest disse: “Eu vos perguntarei se podeis negar vosso credo, que diz que Cristo está perpetuamente sentado à destra do Pai, em companheiro e alma, até Ele voltar; ou que Ele está no céu como nosso Advogado, para interceder por nós ante Deus seu Pai. Se for assim, Ele não está na terra num pedaço de pão. Se Ele não está aqui, e se não mora em templos feitos por mãos, senão no céu, quê? O buscaremos aqui? Se Ele não ofereceu Seu corpo de uma vez para sempre, por que fazes outra nova oferta? Se com uma oferta o fez tudo na perfeição, por que você outros com uma falsa oferenda tornais tudo imperfeito? Se Ele deve ser adorado em espírito e em verdade, por que vós adorais um pedaço de pão? Se Ele for comido e bebido em fé e em verdade; se Seu carne não é proveitoso para estar entre nós, por que dizeis que fazeis que Seu carne e sangue, dizendo que é proveitosa tanto para o corpo como para a alma? Ay! Eu sou uma pobre mulher, mas antes de fazer o que dizeis, prefiro não viver mais. Acabei, senhor”.

Entregue ao xerife maior, foi levada pelo oficial ao lugar da execução, fora das muralhas de Exeter, chamado Sothenhey, onde de novo os supersticiosos sacerdotes a assaltaram. Enquanto estavam amarrando-a à estaca, ela exclamava de contínuo: “Deus, tem piedade de mim, pecadora!”. Suportando pacientemente o fogo devorador, ficou reduzida a cinzas, e assim acabou uma vida que não foi superada em quanto a uma imutável fidelidade à causa de Cristo por nenhum mártir precedente. (páginas 292-295).


A verdadeira história:

No calendário litúrgico do Catolicismo Romano,a festa do chamado Corpus Christi é celebrada na primeira quinta-feira após o Pentecoste. Tal evento,comemorado  anualmente,merece, e deve,ser conhecido em suas origens.

Como as demais lendas romanistas,padece de fragilidade e interesse escuso.Esta não foge à regra.

O fato é que,em 1230,uma monja,Juliana,numa de suas visões histéricas,via uma lua cheia parte da qual estava encoberta.Perguntada a respeito, respondeu que a lua representava a Igreja e a parte encoberta denunciava a falta de uma solenidade para que a lua se completasse.E,tal solenidade,já se vê,seria a festa de Corpus Christi.Assim, foi destinado um dia por ano para essa adoração pagã.

O bispo de Liege,em sua ganância pelo poder, patrocinou tal excrescência. Em 1262,0  papa Urbano IV (1261-1264) ansioso por estabelecer um protesto contra as doutrinas do monge Berengário - que não cria na transubstanciação e sua consequente hóstia -  decretou que a festa se celebrasse ano após ano.O sofista Tomás de Aquino,ficou encarregado de " inventar" o apoio teológico para esta pantomima...

Como "um abismo chama outro abismo"...

"Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim". (Salmos 42:7)

Já em 1217,o papa Honório III,já decretara " a elevação e adoração da hóstia".Em 1360, instituiu-se a "procissão da hóstia sob o pálio". E,mais recentemente,a seita do papa tem se prostrado "em adoração perpétua" a um pão vulgar,hipoteticamente divinizado pelas palavras "consacratórias" de um sacerdote pecador! 

A hóstia,sua festa visionária e sua adoração só foram "oficializadas" pelo Concílio de Trento,em sua décima terceira sessão,em 1551. Para não fugir à regra,o Cânon VI,dessa mesma sessão, anatematiza a todos aqueles que se negarem a prestar a "adoração eucarística"! Vade retro! (Moysés Magno).
 
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