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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A falsa Páscoa e o paganismo.




Será que a Páscoa é mesmo com ovos de chocolate, bombons, coelhos, etc? Como a Bíblia descreve a Páscoa? Você já procurou saber o significado de cada um destes elementos? Se é uma festa religiosa, ela tem que ter simbolismos religiosos.
A Páscoa é uma data-base no calendário cristão e deve ser celebrada no primeiro domingo seguinte à lua cheia depois do dia 21 de março (início da Primavera), conforme as tradições. Existe uma complicada fórmula matemática para calcular essa data. A partir da Páscoa, determina-se facilmente as outras datas móveis: o domingo de Carnaval ocorrerá sempre 49 (quarenta e nove) dias antes da Páscoa e o dia de Corpus Christi, 60 (sessenta) dias depois.
Provinda do hebraico Pessach, a palavra Páscoa incorporou-se ao mundo cristão, caracterizando o Ciclo da Páscoa. Pelo calendário, é festa móvel universal. Confira o "Feliz Páscoa" em outras línguas: Na Tchecoslováquia, VESELE VANOCE; Na Alemanha, SCHÖNE OSTERN; Na Itália, BUONA PASQUA; No Laos, SOUK SAN VAN EASTER; Na Macedônia, SREKEN VELIGDEN; Em Inglês, HAPPY EASTER; Na França, JOYEUSES PÂQUES; Na Grécia, KALO PASKA; Na China, FOUAI HWO GIE QUAI LE; Em árabe, EID-FOSS'H MUBARAK; Na Croácia, SRETUN USKRS.
Para os cristãos, a Páscoa representa a ressurreição de Cristo, três dias depois de sua morte na cruz. Para os judeus, que não reconhecem a figura de Cristo, a comemoração ocorre durante a semana seguinte à da Páscoa cristã.
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" - do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther -- em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.
Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
Antes do nascimento de Jesus, alguns povos do norte da Europa cultuavam uma deusa chamada Eostre, a deusa de Fonte, Fertilidade e da Vida. Anualmente, a cada primavera eles promoviam um festival em honra a ela. Este festival comemorava a chegada da "nova vida" (entenda-se reencarnação) e se chamava Easter (páscoa, em inglês) derivando de seu nome.
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
Trata-se do Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das Árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra. Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.
Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanianas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.
Estes povos possuíam 4 (quatro) festas anuais, de acordo com as 4 (quatro) estações do ano. A primavera para eles falava de um tempo de celebrar vida nova, o renascimento da natureza vinda da morte e prática de boas ações.
Haviam rituais pagãos típicos de fertilidade e orgias sexuais. Virgens eram sacrificadas em adoração a deuses e deusas fertilidade (Pan, Isis, Demeter, Ceres).
" Minha vara" era um santuário repleto de imagens fálicas (de “falo” = representações do pênis), ao redor das quais havia muita dança para honrar o órgão sexual masculino. Tais práticas eram usadas em festivais de primavera no Egito antigo, Babilônia, a Grécia e entre o Druidas na Grã-Bretanha e Europa.
Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média.
Hades, deus do mundo subterrâneo, apaixonou-se por ela, desejando desposá-la. Embora Zeus consentisse, Deméter relutou. Assim, Hades prendeu a virgem quando estava colhendo flores e levou-a para seu reino. Enquanto Deméter vagava em busca de sua filha perdida, a terra ficou desolada. Toda a vegetação morreu e a fome devastou a terra. Finalmente Zeus enviou Hermes, o mensageiro dos deuses, para trazer Perséfone de volta à sua mãe. Antes de deixá-la partir, Hades pediu que comesse de uma semente de romã, o a#000nto dos mortos. Assim, ela foi compelida a retornar ao mundo subterrâneo por três meses de cada ano. Como deusa dos mortos e da fertilidade da terra, Perséfone era uma personificação do renascimento da natureza na Primavera.
Na Suécia, os rituais são parecidos, incluindo o Domingo de Ramos, que marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, recebido com ramos de palmeiras. Existe a superstição de que as bruxas ficam especialmente poderosas nesta semana. Numa terça-feira como a de hoje, elas voam em suas vassouras para se juntar ao demônio num lugar chamado “Blakulla”, retornando no sábado seguinte. Na manhã de Páscoa, as pessoas temem acender suas lareiras, porque as bruxas de Páscoa podem ter deixado algum feitiço sobre as chaminés, a caminho de Blakulla. Para se assegurarem de que estão livres de feitiços, queimam nove tipos diferentes de árvores antigas.
Para que as vassouras das bruxas voem, são molhadas com uma poção secreta, segundo a lenda, e elas se reúnem nas torres das igrejas para seguirem juntas até Blakulla. Aproveitam para raspar algum metal dos sinos, pois este seria usado nessa poção. Assim, é prova de coragem entre os rapazes passar num campanário a noite anterior à Páscoa, sem fazer qualquer movimento, pois se forem descobertos pelas bruxas tornam-se instantaneamente calvos. Também são comuns cruzes e outros símbolos sacros nas portas, tiros para o céu e outras práticas anti-bruxas. 
Crianças suecas costumam se vestir de bruxas (como no Dia das Bruxas dos Estados Unidos, o famoso “doces ou travessuras”), levando pequenos cartões decorados (Easter letters). Na área ocidental do país, os cartões são colocados nas caixas de correio ou sob as portas, mantendo-se secreta a identidade de quem os envia.
Na quarta-feira antes da Páscoa (Dymmelsonsdagen), é comum prender objetos atrás das roupas das vítimas, de forma a que nada suspeitem e fiquem circulando com esses objetos pelo maior tempo.
Fato marcante nestes rituais satânicos eram dois elementos altamente significativos:
O uso dos ovos de Páscoa é geral entre os povos cristãos da atualidade e é tão intimamente ligado à nossa festa religiosa, que pode causar a impressão enganadora de ter surgido como parte dos costumes e rituais da tradição eclesiástica e há quem afirme que o ovo pascoal nada mais é do que o símbolo da ressurreição de Cristo por causa do fenômeno do nascimento. Outros acham que é somente uma manifestação de alegria pela reaparição dos ovos, cujo consumo, antigamente, era proibido na quaresma.
Na realidade, tanto o ovo quanto a lebre de Páscoa são muito mais antigos que o cristianismo. Já os povos antigos consideravam o ovo como o portador da vida, como a célula misteriosa que dá origem a todos os seres vivos. O ovo era o símbolo da força vital e presenteá-lo era o mesmo que desejar a uma pessoa saúde e longa vida. E nesta sua própria natureza, de berço do nascimento e da procriação, encontramos, também, o elo de ligação que o prende na festa da Páscoa.
Os usos na Páscoa são tanto pagãos como cristãos. Nos povos germânicos antes do nascimento de Cristo se venerava "Ostera" ou "Ostara" como deusa da fertilidade e da fecundidade e a sua festa era na primavera do hemisfério norte, ou seja na estação em que a natureza, depois de um sono hibernal profundo e semelhante à própria morte, renasce com toda a força para uma nova vida. E nada parece mais natural do que ligar o uso de presentear ovos à festa daquela deusa, cuja razão e natureza tinham a mesma significação: de ser o símbolo da continuidade da vida pelo nascimento.
Os ovos, desde tempos antigos, são símbolos de fertilidade, sexo e vida nova (entenda-se reencarnação). Sempre foram elementos importantes nas celebrações da estação da primavera pagã.
Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à deusa. Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o deus Sol.
Ostera e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.
O ovo também aparece na mitologia pagã, com as histórias do Pássaro-Sol saindo do Ovo Mundial. Em alguns costumes pagãos, o Céu e a Terra são formados pelas duas metades de um ovo.
Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este "ovo cósmico" aparece depois de um período de caos.
Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o "Sopro divino"), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao céu e a terra -- simbolicamente é possível ver o céu como a parte leve do ovo, a clara, e a terra como outra mais densa, a gema.
O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yan).
Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.
A pintura dos ovos com cores vivas simboliza as cores trazidas pelo Sol na Primavera. A tradição dos ovos decorados chegou à Europa na Idade Média, levada pelos cruzados - era prática comum entre egípcios, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para oferecê-los como presente em seus festivais de Primavera. Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuídos às pessoas de sua corte. No século XVII, o papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.
O costume de procurar os ovos de Páscoa foi iniciado por uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, que tinham como passatempo encontrá-los.
Segundo uma antiga tradição, o quarto presidente (de 1809 a 1817) dos Estados Unidos, James Madison; sua mulher Dolly (ou Dolley) e o filho John iniciaram na Casa Branca o costume de na segunda-feira de Páscoa fazerem anualmente uma festa em que as crianças procuram os ovos escondidos na Casa Branca. Em 1878, essa tradição estava descontinuada, talvez em função de protestos de crianças pobres que marchavam com seus cestos até a Casa Branca. Elas foram convidadas a entrar na Casa Branca pelo presidente Rutherford B. Hayes e sua esposa, retomando a tradição.
Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente - Leste. Daí a palavra Easter. As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre.
Os antigos romanos promoviam corridas pascoalinas em circuitos ovais e dando ovos de presente. Dois tradicionais torneios pascoalinos eram a busca e a rolagem dos ovos de Páscoa. A busca era feita pelas crianças na manhã da Páscoa, nas dependências da casa e mesmo fora das residências, com as crianças mais velhas ajudando as mais novas. Havia prêmios especiais em doces para quem encontrasse mais ovos. Numa celebração comunitária da Páscoa, outros ovos eram escondidos em lugares públicos, para serem encontrados pelas crianças. Já a rolagem dos ovos era um torneio com prêmio para quem rolasse os ovos sem quebrar, na maior distância, geralmente colina abaixo.
Existem muitas tradições pascoalinas, em todo o mundo. As crianças canadenses acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. As famílias celebram a data comprando novas roupas, preparando cardápios especiais, além de participarem dos serviços religiosos pascoalinos.
Em certos lugares da Alemanha e da Áustria, ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Povos eslavos decoravam seus ovos em padrões especiais de ouro e prata. Artistas austríacos desenhavam padrões aplicando plantas novas e pequenas em volta dos ovos, que eram então cozidos. As plantas eram então removidas, revelando um extraordinário padrão branco. 
Na Alemanha e em outros países, os ovos cozidos não são quebrados, mas seu conteúdo é removido por um furo na base de cada ovo. Os ovos assim esvaziados são colocados para secar em arbustos e árvores durante a semana da Páscoa. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.
Na Suécia, na tarde antes da Páscoa, costumam comer ovos de Páscoa, que são cozidos e em muitos casos decorados, mas longe das tradições existentes em outros países. Nas manhãs de Páscoa, bem cedo, os rapazes se reúnem nas vilas, munidos de galhos, e percorrem cada fazenda na região, batendo com os galhos nas garotas, até que elas lhes dêem de beber algo que não seja água. Depois de algumas incursões, podem ser bem desagradáveis. Na noite seguinte, em algumas regiões do país, elas se vingam, aplicando-lhes seu próprio remédio...
Na tradição supostamente cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.
A lenda de Orphic da origem do Universo diz que a Terra foi chocada de um ovo enorme. Em grande parte das sociedades pagãs, do Egito e Mesopotamia até as Ilhas britânicas, os ovos eram brilhantemente decorados e dados como presentes com votos fertilidade e sucesso sexual.
Os coelhos eram animais adorados pelos pagãos como deuses da fertilidade, e viam neles símbolo de luxúria, vigor sexual e reprodução. Nas tradições do Egito e Pérsia o deus coelho era honrado particularmente na estação da primavera. Conta-se de uma história pagã que havia um grande pássaro que quis tornar-se um coelho. A Deusa Eostre então o transformou num coelho, e em gratidão o coelho vinha a cada primavera, durante o Festival em honra a ela, e botava lindos ovos.
O coelho de Páscoa é uma versão moderna de um símbolo pascoalino muito antigo. A lebre (parente do coelho) era sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa. 
Até hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da "gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.) A Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.
A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação aos céus. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa.
Os a#000ntos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio da Primavera são os ovos cozidos, os bolos de mel, as primeiras frutas da estação em ponche de leite. Na Suécia, os "waffles" eram o prato tradicional da época.
Em hebraico, temos a "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar a região da Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel.
Diferentemente desta páscoa do mundo, a Páscoa que descreve a Bíblia foi instituída pelo próprio Deus (Êxodo 12). A palavra Páscoa vem do hebraico pasaq e que dizer “passagem”. Significava que o anjo da morte que viria fazer justiça, matando os primogênitos do Egito, passaria por cima das casas dos israelitas e o mal não lhes atingiria. Para nós, hoje, esta Páscoa fala da redenção que nos dá o Senhor Jesus Cristo, livrando-nos do jugo do pecado e da escravidão de Satanás.
Os elemento da Páscoa Bíblica são: O Cordeiro, que representa o próprio Senhor Jesus Cristo que foi morto e derramou seu sangue por nossos pecados.; Pães Asmos – Pães sem fermento, que falam da necessidade de separação das contaminações e; Ervas amargas – Faz menção que quando estávamos sob o jugo do diabo, nossas vidas eram amargas.
A comemoração incluí (entre outras coisas) uma refeição, onde se come o Cordeiro Pascal, pão sem fermento (o "matzá"), ervas amargas e muito vinho.
De alguma maneira, a páscoa pagã surgiu no meio da Igreja e a Páscoa Bíblica desapareceu; o cordeiro de Páscoa imaculado desapareceu e foi colocado no lugar Dele um coelho sobrenatural. Como tudo isso aconteceu? Apesar do Senhor Jesus Cristo ter ressuscitado na primavera, os pagãos continuam a cultuar a deusa Eostre nesta mesma época. As velhas práticas pagãs tomaram lugar na celebração da Páscoa na vida da Igreja.
Não havia nenhuma celebração de páscoa com ovos e coelhos na Igreja nos primeiros séculos. Mas as atividades do ritual à deusa Eostre começaram a tomar o lugar da Pasaq e lentamente a páscoa cresceu, sendo abraçada finalmente pela Igreja como uma celebração anual da Ressurreição.
A igreja, já encontrando uma festa pagã muito radicada no povo e vendo a grande dificuldade de eliminá-la pôr completo, conseguiu, pouco a pouco, infiltrar na antiga festa de Ostara a verdadeira Páscoa, ou seja, o novo culto da ressurreição, interpretando os elementos do paganismo de nova maneira, fixando a festa no domingo que segue o 14° dia da lua que principia em março, imprimindo deste modo à Páscoa um cunho definitivamente religioso.
A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C., como sendo "o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março".
Os desfiles de Páscoa, como os realizados em Nova York, começaram na Idade Média, como continuação do Passeio de Páscoa, em que as pessoas das cidades usavam suas melhores roupas no passeio das igrejas aos campos. E o costume de usar roupas novas na Páscoa começou no ano 300, com o primeiro imperador cristão, Constantino: ele decretou que os membros de sua corte deveriam trajar as melhores roupas nesse dia.
Ao ovo de Páscoa se juntou desde cedo mais um elemento que até hoje nos lembra as raizes pagãs dos nossos usos pascoais: a lebre: Entre muitos outros animais, como o galo e a cegonha, pôr exemplo, era a lebre o principal símbolo da fertilidade e, pôr este motivo, o animal sagrado da deusa Ostara, e nas formas antigas de fabricação de cucas e doces, encontramos a lebre em abundância.
A fantasia do povo completou sucessivamente os usos de Páscoa, cercando-os com a lenda da lebre que põe, pinta e traz os ovos para as crianças obedientes.
Os ovos eram, inicialmente, naturais, pintados de azul ou vermelho, ou de várias cores, mais tarde empregavam-se também ovos e lebres de massa doce, de açúcar, de cuca de mel e, a partir do século XIX, também de chocolate.
No século XIII, em Paris, os estudantes faziam cortejos com bandas de música e pediam, nas ruas, ovos de Páscoa. Aparecem os cestinhos de ovos nos gabinetes dos reis (séculos XVIII e XIX).
Trazido de Paris como lembrança para amigos, tal costume foi sendo introduzido nos grandes centros brasileiros, a partir de l920.
Embasando os estudos de Rossini Tavares de Lima, o ciclo da Páscoa aparece como um conjunto complexo de elementos culturais espontâneos; uns derivados dos textos evangélicos e, outros, de conceitos populares europeus.
O costume de se levar, à igreja, uma palma, a fim de que receba a bênção da missa no Domingo de Ramos, implantado no século VIII pôr quase toda a Europa, tem como motivo determinante a festa eclesiástica.
 
Ezequiel 44:23--" E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro."

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