As forças de Operações Especiais dos Estados Unidos estiveram destacadas ou cooperaram com militares em 106 países em todo o mundo durante os anos 2012 e 2013, segundo cálculos do portal Tom Dispatch, com base em fontes abertas.
“De fato, o Comando de Operações Especiais dos EUA (Socom) converteu o planeta em um gigantesco campo de batalhas," disse Nick Turse, editor-adjunto do Tom Dispatch.
"O Pentágono [Departamento de Defesa] dividiu o globo, quase cada centímetro dele, como uma torta gigante, em seis pedaços de comando: Eucom, para a Europa e a Rússia; Pacom, para a Ásia; Centcom, para o Oriente Médio e o Norte da África; Southcom, para a América Latina; Northcom, para os EUA, Canadá e México; e Africom, para a maior parte da África. Mas as ambições do Pentágono não se limitam à Terra: há também o Stratcom, para o comando do cosmo, e o Cybercom, que se dedica a controlar a internet,” destaca.
O orçamento outorgado pelo Estado para servir as necessidades do organismo alcançou os US$ 6,9 bilhões, em 2013. Levando em conta os fundos suplementares, a cifra de financiamento real é de US$ 10,4 bilhões.
O Socom leva a cabo missões secretas no exterior, como operações contraterroristas, de reconhecimento especial e guerra não convencional (inclusive a propagandística). Dedica-se, além disso, a treinar as tropas de seus parceiros estrangeiros, servir como conselheiros e realizar manobras militares conjuntas.
Em 2001, o contingente do Socom era de 33.000 efetivos. Em 2014, está presente em todos os continentes, mesmo a Antártica, e supostamente, conta com 72.000 efetivos, sendo aproximadamente a metade deles composta por pessoal de apoio. Segundo pontua Turse, as suas cifras são fruto da análise de documentos oficiais governamentais, comunicados de imprensa e informes acidentais nos meios de comunicação.
Turse ressalta que um porta-voz do Socom, Matthew Robert Bokckholt, respondendo a suas perguntas, limitou-se a comentar que tornar público em que países exatamente estão presentes as suas forças iria incomodar os aliados estrangeiros e teria posto em perigo a vida dos militares estadunidenses. Bockholt insistiu, ainda, que simplesmente o fato de revelar o total de países que colaboraram com o Socom também ameaçaria a segurança nacional.
O único dado oficial disponível a respeito é que o programa de desenvolvimento da entidade prevê que dentro de seis anos, ela tenha a sua disposição uma rede de aliados e parceiros interagências “de ideias compartilhadas” que cubra não só os países individualmente, mas o mundo inteiro.
“O Socom está melhorando a sua rede global de forças de operações especiais para poder apoiar os nossos parceiros internacionais e interagências. O objetivo é aprofundar o conhecimento das possíveis situações de ameaças e oportunidades emergentes. Tal rede permite a presença pequena e permanente em lugares críticos e facilita a participação em um conflito, quando seja necessário e apropriado,” argumentou, no ano passado, o chefe do organismo, almirante William McRaven, em um comunicado lido diante da Comissão de Serviços Armados da Câmara dos Deputados.
“De fato, o Comando de Operações Especiais dos EUA (Socom) converteu o planeta em um gigantesco campo de batalhas," disse Nick Turse, editor-adjunto do Tom Dispatch.
"O Pentágono [Departamento de Defesa] dividiu o globo, quase cada centímetro dele, como uma torta gigante, em seis pedaços de comando: Eucom, para a Europa e a Rússia; Pacom, para a Ásia; Centcom, para o Oriente Médio e o Norte da África; Southcom, para a América Latina; Northcom, para os EUA, Canadá e México; e Africom, para a maior parte da África. Mas as ambições do Pentágono não se limitam à Terra: há também o Stratcom, para o comando do cosmo, e o Cybercom, que se dedica a controlar a internet,” destaca.
O orçamento outorgado pelo Estado para servir as necessidades do organismo alcançou os US$ 6,9 bilhões, em 2013. Levando em conta os fundos suplementares, a cifra de financiamento real é de US$ 10,4 bilhões.
O Socom leva a cabo missões secretas no exterior, como operações contraterroristas, de reconhecimento especial e guerra não convencional (inclusive a propagandística). Dedica-se, além disso, a treinar as tropas de seus parceiros estrangeiros, servir como conselheiros e realizar manobras militares conjuntas.
Em 2001, o contingente do Socom era de 33.000 efetivos. Em 2014, está presente em todos os continentes, mesmo a Antártica, e supostamente, conta com 72.000 efetivos, sendo aproximadamente a metade deles composta por pessoal de apoio. Segundo pontua Turse, as suas cifras são fruto da análise de documentos oficiais governamentais, comunicados de imprensa e informes acidentais nos meios de comunicação.
Turse ressalta que um porta-voz do Socom, Matthew Robert Bokckholt, respondendo a suas perguntas, limitou-se a comentar que tornar público em que países exatamente estão presentes as suas forças iria incomodar os aliados estrangeiros e teria posto em perigo a vida dos militares estadunidenses. Bockholt insistiu, ainda, que simplesmente o fato de revelar o total de países que colaboraram com o Socom também ameaçaria a segurança nacional.
O único dado oficial disponível a respeito é que o programa de desenvolvimento da entidade prevê que dentro de seis anos, ela tenha a sua disposição uma rede de aliados e parceiros interagências “de ideias compartilhadas” que cubra não só os países individualmente, mas o mundo inteiro.
“O Socom está melhorando a sua rede global de forças de operações especiais para poder apoiar os nossos parceiros internacionais e interagências. O objetivo é aprofundar o conhecimento das possíveis situações de ameaças e oportunidades emergentes. Tal rede permite a presença pequena e permanente em lugares críticos e facilita a participação em um conflito, quando seja necessário e apropriado,” argumentou, no ano passado, o chefe do organismo, almirante William McRaven, em um comunicado lido diante da Comissão de Serviços Armados da Câmara dos Deputados.
Tradução de Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Via: Revellati online
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