Edward Snowden, o informante do enorme esquema de espionagem dos EUA e que agora se encontra em fuga constante para não ser morto pelo FBI, disse ontem que Washington também "passou anos espionando a China e Hong Kong". "A Agência de Segurança Nacional (NSA) já realizou mais de 61 mil operações virtuais no mundo, com centenas de alvos em Hong Kong e China continental", Snowden disse em uma entrevista para o South China Morning Post, de Hong Kong.
Em suas declarações, feitas a partir de um local secreto na ex-colônia britânica, ele observou que entre os alvos da espionagem estão a Universidade da China em Hong Kong, funcionários, estudantes e empresários da ilha, bem como outros pontos da China continental.
"Nós atacamos a espinha dorsal das redes, os grandes 'routers', que nos dão acesso às comunicações de centenas de milhares de computadores sem ter que acessar um por um", disse o ex-assessor a CIA. "Até a semana passada, o governo dos EUA operava feliz nas sombras, sem respeito, mas nunca poderá fazê-lo novamente. A sociedade está pedindo prestação de contas e fiscalização", disse Snowden . "Washington é intimidante para com Hong Kong, para tentar me extraditar. Eles fariam qualquer coisa para evitar vazamento de informações", acrescentou.
Entretanto, este grande escândalo de espionagem descarada poderia deixar as "relações tensas" entre Pequim e Washington, porque as atividades da inteligência dos EUA são "injustificadas" e "constituem uma violação dos direitos civis", disse a imprensa oficial chinesa. "Pode ser um desafio para o bem geral [dos dois países], porque Snowden está em território chinês e as relações sino-americanas estão em constante tensão por causa da segurança cibernética", diz o China Daily.
Enquanto isso, Xinhua, disse que "há meses Washington tem acusado a China de espionagem cibernética e agora verifica-se que a maior ameaça à liberdade individual e de privacidade vem dos próprios EUA e da busca desenfreada por poder de seu governo".
Hoje o FBI divulgou através de seu diretor, Robert Mueller, que "Snowden está sob investigação criminal por ter colocado em risco a nação a a segurança dela".
Em suas declarações, feitas a partir de um local secreto na ex-colônia britânica, ele observou que entre os alvos da espionagem estão a Universidade da China em Hong Kong, funcionários, estudantes e empresários da ilha, bem como outros pontos da China continental.
"Nós atacamos a espinha dorsal das redes, os grandes 'routers', que nos dão acesso às comunicações de centenas de milhares de computadores sem ter que acessar um por um", disse o ex-assessor a CIA. "Até a semana passada, o governo dos EUA operava feliz nas sombras, sem respeito, mas nunca poderá fazê-lo novamente. A sociedade está pedindo prestação de contas e fiscalização", disse Snowden . "Washington é intimidante para com Hong Kong, para tentar me extraditar. Eles fariam qualquer coisa para evitar vazamento de informações", acrescentou.
Entretanto, este grande escândalo de espionagem descarada poderia deixar as "relações tensas" entre Pequim e Washington, porque as atividades da inteligência dos EUA são "injustificadas" e "constituem uma violação dos direitos civis", disse a imprensa oficial chinesa. "Pode ser um desafio para o bem geral [dos dois países], porque Snowden está em território chinês e as relações sino-americanas estão em constante tensão por causa da segurança cibernética", diz o China Daily.
Enquanto isso, Xinhua, disse que "há meses Washington tem acusado a China de espionagem cibernética e agora verifica-se que a maior ameaça à liberdade individual e de privacidade vem dos próprios EUA e da busca desenfreada por poder de seu governo".
Hoje o FBI divulgou através de seu diretor, Robert Mueller, que "Snowden está sob investigação criminal por ter colocado em risco a nação a a segurança dela".
"Estamos tomando todas as providências para capturá-lo e enfrentaremos todas as consequências, pois ele terá de pagar por seu crime, de uma forma ou de outra", disse Mueller em um tom de clara ameaça de morte.
Fonte: 21 de dezembro de 2012
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