Qual é a origem do Carnaval?
O Carnaval surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma.
Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma
A palavra "Carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.
O Carnaval é uma celebração combinando paradas, representação teatral, drama e festa que é usualmente mantida nos países católicos durante as semanas que antecedem a Quaresma.
Quaresma são os 40 dias que antecedem a Páscoa, que vão da quarta-feira de cinza até o domingo de Páscoa.
Provavelmente originou-se com o rito pagão da fertilidade da primavera. O primeiro registro de carnaval foi numa festa egípcia de Osíris, um evento marcando a chegada das enchentes do rio Nilo. Carnaval atinge um cume de desordem de dissipação com Bacanlia Romana (festa em honra de Baco, orgia) e Saturnália (festim de libertinagem). Durante a Idade Média a Igreja tentava controlar as celebrações. Os papas serviam algumas vezes como patrões; os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval estava assimilado como o último festival do asceticismo da Quaresma. Os principais carnavais acontecem no Rio de Janeiro, que iniciou em 1840 e em Mardi Gras em New Orleans, iniciado em 1857.
Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de espera e é a marca registrada dos componentes. Multidões ficam esperando suas escolas passarem para serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.
Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração dos seus participantes nos variados clubes das noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta celebração.
O que Deus espera de nós? A ignorância têm cegado o entendimento e a lucidez da mente das pessoas, porém Deus declara com muita rigidez em Sua Palavra as advertências:
"O Senhor é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração". Num 14:18
"Os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz". Rom. 8.5-8, 12-14
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências". Gal.5:13,24
"Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". Gal.6:8
Todos os que se inclinam para as coisas da carne se constituem inimigos de Deus. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
Que Deus no conceda a força do Seu Espírito Santo para vivermos de acordo com a Sua vontade e não conforme os ditames da carne.
Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
(Efésios 5: 3 ao 5)
Para terminar, compartilho um poema de Jerônimo Gueiros (1880-1954) que foi um ministro Cristão nordestino muito conhecido por seu rico ministério, no Recife, e por suas qualificações como literato e apologista da fé cristã.
“Carnaval! Empolgante Carnaval!
Falsa resposta à voz do coração
De quem não frui de Deus comunhão,
Festa da carne em gozo desbragado,
Festa pagã de um povo batizado,
De quem não frui de Deus comunhão,
Festa da carne em gozo desbragado,
Festa pagã de um povo batizado,
Festa provinda de nações latinas
Que se afastaram das lições divinas.
Ressurreição das velhas bacanais,
Das torpes lupercais, das saturnais
Que se afastaram das lições divinas.
Ressurreição das velhas bacanais,
Das torpes lupercais, das saturnais
Reino de Momo, de comédias cheio,
De excessos em canções e revolteio,
De esgares, de licença e hilaridade,
De instintos animais em liberdade!
De excessos em canções e revolteio,
De esgares, de licença e hilaridade,
De instintos animais em liberdade!
Festa que encerra o culto sedutor
De Vênus impúdica em seu fulgor.
Festa malsã, de Cristo a negação,
Do “Dia do Senhor” profanação.
De Vênus impúdica em seu fulgor.
Festa malsã, de Cristo a negação,
Do “Dia do Senhor” profanação.
Carnaval!Estonteante Carnaval!
Desenvoltura quase universal!
Desenvoltura quase universal!
Loucura coletiva e transitória,
Deixa do prazer lembrança inglória,
Festa querida do caminho largo,
De início doce, mas de fim amargo…
Deixa do prazer lembrança inglória,
Festa querida do caminho largo,
De início doce, mas de fim amargo…
Festa de baile e vinho capitoso,
Que morde como ofídio venenoso,
Que tira do homem sério o nobre porte,
E gera o vício, o crime, a dor e a morte.
Que morde como ofídio venenoso,
Que tira do homem sério o nobre porte,
E gera o vício, o crime, a dor e a morte.
Carnaval!Vitando Carnaval!
Festa sem Deus!Repúdio da moral!
Festa de intemperança e gasto insano!
Trégua assombrosa do pudor humano,
Festa sem Deus!Repúdio da moral!
Festa de intemperança e gasto insano!
Trégua assombrosa do pudor humano,
Que solta a humana besta no seu pasto:
O sensualismo aberto mais nefasto!
Festas que volve às danças do selvagem
E do africano, em fúria, lembra a imagem,
O sensualismo aberto mais nefasto!
Festas que volve às danças do selvagem
E do africano, em fúria, lembra a imagem,
Que confunde licença e liberdade
Nos aconchegos da promiscuidade
Sem lei, sem norma, sem qualquer medida,
Onde a incauta inocência é seduzida,
Nos aconchegos da promiscuidade
Sem lei, sem norma, sem qualquer medida,
Onde a incauta inocência é seduzida,
Onde a mulher, às vezes, perde o siso
E o cavalheiro austero o são juízo;
E o cavalheiro austero o são juízo;
De foliões audazes, perigosos,
Alguns embriagados, furiosos!
Muitos, tirando a máscara, em tais dias,
Revelam, nessas loucas alegrias,
Alguns embriagados, furiosos!
Muitos, tirando a máscara, em tais dias,
Revelam, nessas loucas alegrias,
A vida que levaram mascarados
Com a máscara dos homens recatados…
Carnaval!Perigoso Carnaval!
Que grande festa e que tremendo mal!
Com a máscara dos homens recatados…
Carnaval!Perigoso Carnaval!
Que grande festa e que tremendo mal!
Brasil gigante, atenção! Atenção!
O Carnaval é festa de pagão!
Repele-o! Que te traz só dor e morte!
Repele-o! E inspira em Deus a tua sorte.”
O Carnaval é festa de pagão!
Repele-o! Que te traz só dor e morte!
Repele-o! E inspira em Deus a tua sorte.”
Pense nisso!
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