A vacinação contra a gripe suína (H1N1) pode aumentar o número de casos da Síndrome de Guillain-Barré, que afeta nervos responsáveis pela função motora, impedindo a locomoção, segundo neurologistas. Em nota, o Ministério da Saúde admite que "acompanhará a possível ocorrência da Síndrome de Guillain-Barré associada à vacina da nova gripe, que começou a ser distribuída no Hemisfério Norte".
Segundo o ministério, "no Brasil, a possibilidade de ocorrência da síndrome em virtude da vacina, ainda que esta seja rara, será monitorada em parceria com as secretarias estaduais e municipais".
Professor de neurologia da Universidade Federal Fluminense, o médico Osvaldo Nascimento explica que a ocorrência da síndrome está associada a algumas vacinas. "A vacina modifica o sistema imunológico, que se prepara para combater o vírus. Às vezes, a reação do organismo ataca também o nervo periférico e o paciente apresenta fraqueza nas pernas, que atinge também os braços. E pode afetar ainda a face, provocando paralisia facial. Em casos mais graves, o paciente tem dificuldades para respirar, alterações na pressão e na frequência cardíaca, necessitando de terapia intensiva e suporte respiratório", explica.
Alerta entre especialistas
O médico, que é da Academia Americana de Neurologia, recebeu comunicado da entidade alertando para possível aumento dos casos da síndrome devido à vacinação contra a gripe suína. "A população não deve ficar alarmada porque os casos são raros. Além disso, o problema tem tratamento. O fundamental é identificar a síndrome no início", afirma.
Um dos tratamentos é com imunoglobulina, derivado do sangue que não é produzido no País. Além de caro, o produto não é fabricado na quantidade suficiente para abastecer o mercado mundial.
Em agosto, o governo inglês enviou, em caráter sigiloso, carta aos 600 principais neurologistas do país pedindo alerta para um possível aumento do número de casos da sídrome.
Tamiflu: receitas serão retiradas
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que o governo estuda a liberação da venda do Tamiflu, medicamento usado contra a gripe suína, nas farmácias do Brasil a partir de 2010. O remédio, que antes do início da pandemia era vendido sob prescrição médica, deverá ter controle muito mais rígido: a ideia é exigir a retenção da receita.
"Estamos revendo a estratégia de distribuição do medicamento. Temos que evitar a automedicação e a compra sem receita porque foram registrados casos de resistência", disse.
Segundo a Anvisa, que recebeu a incumbência de rever a política de controle do medicamento, a previsão é que a nova classificação do Tamiflu seja colocada em análise na próxima reunião da diretoria.
Durante a pandemia, o medicamento sumiu das farmácias e todo estoque foi centralizado no Ministério da Saúde, que o distribuiu nos estados.
Fonte: Notícias da terra
Segundo o ministério, "no Brasil, a possibilidade de ocorrência da síndrome em virtude da vacina, ainda que esta seja rara, será monitorada em parceria com as secretarias estaduais e municipais".
Professor de neurologia da Universidade Federal Fluminense, o médico Osvaldo Nascimento explica que a ocorrência da síndrome está associada a algumas vacinas. "A vacina modifica o sistema imunológico, que se prepara para combater o vírus. Às vezes, a reação do organismo ataca também o nervo periférico e o paciente apresenta fraqueza nas pernas, que atinge também os braços. E pode afetar ainda a face, provocando paralisia facial. Em casos mais graves, o paciente tem dificuldades para respirar, alterações na pressão e na frequência cardíaca, necessitando de terapia intensiva e suporte respiratório", explica.
Alerta entre especialistas
O médico, que é da Academia Americana de Neurologia, recebeu comunicado da entidade alertando para possível aumento dos casos da síndrome devido à vacinação contra a gripe suína. "A população não deve ficar alarmada porque os casos são raros. Além disso, o problema tem tratamento. O fundamental é identificar a síndrome no início", afirma.
Um dos tratamentos é com imunoglobulina, derivado do sangue que não é produzido no País. Além de caro, o produto não é fabricado na quantidade suficiente para abastecer o mercado mundial.
Em agosto, o governo inglês enviou, em caráter sigiloso, carta aos 600 principais neurologistas do país pedindo alerta para um possível aumento do número de casos da sídrome.
Tamiflu: receitas serão retiradas
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que o governo estuda a liberação da venda do Tamiflu, medicamento usado contra a gripe suína, nas farmácias do Brasil a partir de 2010. O remédio, que antes do início da pandemia era vendido sob prescrição médica, deverá ter controle muito mais rígido: a ideia é exigir a retenção da receita.
"Estamos revendo a estratégia de distribuição do medicamento. Temos que evitar a automedicação e a compra sem receita porque foram registrados casos de resistência", disse.
Segundo a Anvisa, que recebeu a incumbência de rever a política de controle do medicamento, a previsão é que a nova classificação do Tamiflu seja colocada em análise na próxima reunião da diretoria.
Durante a pandemia, o medicamento sumiu das farmácias e todo estoque foi centralizado no Ministério da Saúde, que o distribuiu nos estados.
Fonte: Notícias da terra
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