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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Festas Juninas Paganismo,Misticismo e Idolatria

DOS DEUSES PAGÃOS À SÃO JOÃO BATISTA....

O mês de junho, época de Solstício de Verão na Europa, ensejou inúmeros rituais de invocação de fertilidade, necessários para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita e clamar por mais chuvas. Estes rituais, eram expressões que foram praticadas pelas mais diferentes culturas, em todos os tempos e em todas as partes do planeta.
O alcance destas crenças eram tão grande, que a Igreja, acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a estes ritos um nome cristão. E, ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais rituais acharam mais adequado São João Batista.
Atualmente, os rituais de fertilidade estão representados no casamento caipira e, as antigas oferendas, deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças aos santos.

A Representação do Fogo e da Fogueira

Também perduraram, desde os tempos imemoriais, os costumes de acender fogueiras e tochas, que livravam as plantas e colheitas dos espíritos maus que poderiam impedir a fertilidade.
A festa de São João está também, diretamente relacionada com o elemento "fogo".
As fogueiras de São João, que queimam atualmente, na noite de 23 de junho (véspera da festa de São João), eram no começo, fogos de fertilização e purificação que se acendiam no dia do Solstício de Verão, na Europa (21 de junho), justamente antes das colheitas, em honra aos deuses para agradecer as suas bondades, ou imediatamente depois, para purificar a terra.
Ela foi muito bem aceita pelo indígena, pois se identificava com suas danças sagradas realizadas também, em torno do fogo. Os jesuítas, muito astutos, se utilizaram do interesse do índio pelas festas religiosas para atraí-los e estabelecerem contatos com objetivos de catequese. Já a quadrilha, tão apreciada e cantada nestas festas juninas é dançada no interior para homenagear os santos juninos e agradecer as boas colheitas da roça. Já cerimônia de casamento caipira é uma manifestação realizada durante os festejos juninos, principalmente nos dias dedicados a São Pedro. O Casamento Caipira satiriza e hironiza às cerimônias tradicionais,ou seja é uma crítica a instituição criada por Deus. O cerimonial é precedido de um grande cortejo pelas ruas da cidade, onde os principais personagens da representação são: a noiva grávida, o noivo, o delegado, o padre, os pais dos noivos, padrinhos, etc. O enlace caricaturado se desenvolve em meio à fugas do noivo, as indecisões da noiva e ameaças por parte dos pais, vigário e o delegado.E o casamento nunca acontece. Os textos apresentam uma linguagem libidinosa,ou seja, depravada.

2. DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS:

Santo: No Antigo testamento a palavra hebraica mais usada (cerca de 116 vezes) para descrever “santo” é “QADOSH”, que significa “separado”. No Novo Testamento a palavra grega para “santo” é “ÁGIOS”, que aparece 230 vezes de Mateus a Apocalipse, e significa “separados pelo Senhor como Sua possessão peculiar”. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...” - 1 Pedro 2.9
Na Igreja Primitiva todos os crentes eram chamados de “santos”, mesmo quando o seu caráter ainda não estava completamente formado (ex: At 9.13, 32; 26.10; Rm. 8.27; 12.13; 15.25,26).
“...segundo a vontade de Deus é que Ele (Jesus) intercede pelos santos”. - Romanos 8.27

“Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo”. - Efésios 4.11,12

Canonização: Dentro do catolicismo romano este é o nome dado ao decreto que inclui uma pessoa na categoria dos “santos”, os quais são recomendados à veneração dos fiéis. A condição para que a pessoa seja “beatificada” é que já tenha falecido e que pelo menos dois de “seus milagres” tenham sido confirmados. O papa, então, proclama a canonização.

De acordo com a teologia romanista, os indivíduos canonizados acumularam um tesouro de méritos, mediante suas vidas “inculpáveis” e a prática de “boas obras”. Esses méritos em “reserva”, então, podem ser colocados à disposição de cristãos de menor envergadura, em resposta às orações feitas aos “santos”.

A palavra de Deus declara que existe apenas um Mediador e Intercessor entre Deus e os homens: Jesus Cristo.

“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”. - 1 Timóteo 2.5

“...o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. - Romanos 8.34

3. A QUESTÃO DA IDOLATRIA

Idolatria, no grego “EIDOLOLATRIA” significa: “culto aos falsos deuses” ou “adoração de ídolos”. Esta adoração pode se referir a ídolos ou imagens propriamente ditas, ou então a tudo aquilo que porventura ocupe o lugar de Deus no coração do homem. Por que Deus abomina qualquer tipo de idolatria?

- Salmos 115.4-7; 1 Coríntios 8.4 - A Bíblia afirma que o ídolo em si é apenas um pedaço de madeira, pedra, etc., esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.

- Êxodo 20.3-5; Isaías 42.8 - O nosso Deus não divide a sua Glória com ninguém.

- Ezequiel 14.3,4 - Note que há ídolos que levantamos em nossos corações (ex: avareza: Cl 3.5). Precisamos identificá-los e renunciar a sua força em nós.

- Deuteronômio 18.9-12; Isaías 8.19,20 – O ato de comungar com pessoas que já morreram ou idolatrá-las está ligado à prática do espiritismo, magia negra, leitura de sorte, feitiçaria, bruxaria, etc. Segundo as escrituras, todas estas práticas envolvem submissão e culto aos demônios, e são abomináveis ao Senhor.

- Deuteronômio 32.17; Salmos 106.36; 1 Coríntios 10.20,28 - Por traz de cada ídolo há demônios que estão agindo, os quais são seres sobrenaturais controlados pelo Diabo. Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios.

Ex: Alguns “santos” da Igreja Católica e sua correlação com entidades espíritas:
- Iemanjá ? Senhora Aparecida.
- Xangô ? São Jerônimo.
- Oxossi ? São Sebastião.
- Iorí ? Cosme e Damião.

4. A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE SÃO JOÃO”

Registros históricos declaram que no século sexto, missionários foram enviados para o norte da Europa para juntar pagãos ao grupo romano. Eles descobriram que o dia 24 de junho era muito popular entre esses povos, pois era quando ocorria o solstício de verão (solstício: época em que o sol afasta-se o máximo possível da linha do equador). Procuraram, então, cristianizar este dia, mas como? Por esse tempo o 25 de dezembro havia sido adotado pela igreja romanista como o natalício de Cristo. Desde que 24 de junho era aproximadamente seis meses antes de 25 de dezembro, por que não chamar este o natalício de João Batista? João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de Jesus (Lucas. 1:26,36). Assim sendo, o dia 24 de junho passou a ser conhecido no calendário papal como sendo o Dia de São João.
Na (Inglaterra), antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho era celebrado pelos druidas com fogos de artifícios em honra ao deus Baal. Quando este dia tornou-se dedicado a São João, os fogos sagrados também foram adotados e tornaram-se “as fogueiras de São João”!

CONCLUSÃO:

1. NÃO PODEMOS AGIR COMO IGNORANTES (Ingênuos, imprudentes, néscios) - Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27

2. SE TEMOS O CONHECIMENTO DE QUE ALGO É CONSAGRADO A ÍDOLOS, DEVEMOS NOS ABSTER - 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11 

 
3. TEMOS A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR NOSSOS FILHOS A SE POSICIONAREM - Não podemos transferir para a Igreja a responsabilidade que é nossa – Dt 6.3-9; Pv 22.6

4. PRECISAMOS FUGIR DE TODA A APARÊNCIA DO MAL - 1 Co 10.23-33; Pv 6.28

 
Estamos numa época do ano em que acontecem, como em todos os anos, as ditas festas juninas, que apesar do nome acontecem também no mês de julho. Festas estas consideradas como folclóricas, mas que tem as suas raízes na idolatria. Vejamos: o Apóstolo João e o Apóstolo Pedro foram homens que serviram fielmente ao Senhor, mas eram homens comuns como nós que nasceram, cresceram, trabalharam, envelheceram e morreram (João de morte natural e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo), mas nenhum deles ressuscitou como Jesus. Se não ressuscitaram estão mortos aguardando a volta do Senhor que virá buscar a Sua Igreja. Veja 1 Tessalonicenses 3: 16-17 que diz: "Pois o mesmo Senhor descerá do Céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.
Ora, se festejarmos ou participarmos destes eventos, até mesmo simplesmente com a nossa presença, estamos sendo participantes de festa de ídolos, o que é contrário à Palavra de Deus que diz em Êxodo 20: 4-5 "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás, pois Eu, sou o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam". Isto é maldição. Em Atos 15: 20 Lucas diz que devemos nos abster das contaminações dos ídolos. Em 1 Coríntios 8: 1-13, o Apóstolo Paulo fala que "quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só", no versículo 7 deste capítulo o Apóstolo diz que a nossa consciência poderá ficar contaminada.
Também baseado na Palavra de Deus, tenho a considerar que qualquer festividade ou homenagem de caráter religioso a alguém que não seja o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é idolatria. E quando louvamos, buscamos, veneramos, idolatramos ou consultamos a alguém morto, estamos praticando a necromancia (culto aos mortos) o que é abominação ao Senhor, baseado no capítulo 18 de Deuteronômio.
No Salmo 119: 11 o salmista diz: "Escondi a Tua Palavra do meu coração, para não pecar contra Ti". E baseado nesta Palavra orientamosque se abstenham de participar, organizar, freqüentar estas festas, pois será laço para sua vida espiritual. Oriente também aos seus filhos a não participarem de danças, quadrilhas e não comerem as comidas, não vender rifas. Ao participar estarão firmando uma aliança com os chamados padroeiros.
“Filhinhos guardai-vos dos ídolos. Amém.” 1 João 5.21

FONTES DE PESQUISA:

- Babilônia: A Religião dos Mistérios – Ralph Woodrow.
- Enciclopédia Britânica – BARSA.
- Enciclopédia de Bíblia e Filosofia 0- R. N. Chaplin e J. M. Bentes.
- A sabedoria das Runas (livro secular).
- A umbanda e as suas ordens (livro secular).


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