O Caso Megaupload - Uma Armadilha de Hollywood?
O governo dos EUA diz que o fundador do Megaupload, Kim Dotcom, planejou uma conspiração de compartilhamento vasto de arquivos que fraudou a indústria do entretenimento em milhões, permitindo que usuários fizessem download ilegal de filmes e músicas.
Embora tenham colocado Dotcom atrás das grades, os federais não apenas acabaram com o Megaupload, uma vez que este é um dos sites mais visitados na Internet.
Ao terminar a operação, as autoridades também puxou o "plug" de uma tentativa que foi programada para ser lançada ainda neste ano, que poderia ter legitimamente interrompido Hollywood, deixando que os usuários fizessem download de músicas - e recompensando os artistas com uma compensação inédita na indústria.
O projeto já foi lançado no ano passado durante um julgamento e Dotcom, com o nome real de Kim Schmitz, disse em dezembro que foi recebido com grande sucesso.
Foi chamado Megabox, e Dotcom tinha a intenção de torná-lo disponível ao público em 2012.
O site poderia expandir o compartilhamento de arquivos do serviço Megaupload, mas permitiria aos usuários fazer download de músicas legalmente, algumas de graça, enquanto ainda permitiria que os artistas recebessem compensação.
Ia ser uma parceria entre os executivos da Megaupload e outros na indústria online, incluindo Amazon - mas também ia ser um espinho grande no lado das gravadoras.
No assunto de denúncias envolvendo violação de direitos autorais e compartilhamento ilegal de arquivos, o Megaupload já era um adversário da indústria.
A Universal Music Group, a maior empresa de música nos Estados Unidos, tinha atacado o Megaupload antes do ataque da semana passada de Nova Zelândia na mansão de Dotcom e outros se opuseram ao site também.
Novas revelações sobre Megabox sugerem que poderia ser mais do que apenas uma coincidência que o "magnata de compartilhamento de ficheiros" estaria prestes a desencadear uma séria de concorrências que iria premiar os músicos que são regularmente violados do pagamento por criação.
"A UMG sabe que nós vamos competir com eles através do nosso empreendimento própria de música chamado Megabox.com, um site que permitirá, em breve, que os artistas vendam suas criações diretamente aos consumidores, permitindo que os artistas mantenham 90 por cento dos ganhos", disse ao site Dotcom TorrentFreak em dezembro passado.
Deixando o artista ganhar dinheiro? Parece fazer muito sentido, mas é uma idéia absurda dentro da indústria.
De acordo com pesquisa realizada pelo site "Information is Beautiful", uma música vendida na plataforma da Apple iTunes normalmente retorna um cerca de 63 por cento para a gravadora, a partir daí, o músic, em média, apenas recolhe 15 por cento desse valor.
Dizer que Megabox seria uma dádiva para os artistas que lutam é um eufemismo então, mas também poderia acabar com a maioria das gravadoras.
Mesmo com cópias de discos compactos, a nata dos artistas raramente coletam até 20 por cento da receita feita.
Dotcom queria mais do que quadruplicar isso, oferecendo aos artistas 90 centavos para cada dólar gasto em baixar músicas e até mesmo compensá-los por músicas adquiridas gratuitamente.
Em um comunicado à imprensa no ano passado, Dotcom reconheceu que, "sim, está certo, vamos pagar aos artistas, mesmo para os downloads gratuitos."
Tal atitude é muitas vezes ausente nos de dentro da indústria da música, no entanto.
Como resultado, muitas esperanças de uma carreira nos negócios foram quebrados depois de perceber que o estilo de vida "rock n' roll" não é assim facilmente obtido.
"Para chegar até as porcas e parafusos das coisas, a menos que você Rihanna ou algo assim, você realmente não ganha dinheiro com vendas de discos mais", Mickey Melchiondo do Ween contou ao USA Today no verão passado.
Ao longo de mais de duas décadas, Ween lançou mais de uma dúzia de álbuns e excursionou internacionalmente várias vezes, mas o guitarrista diz que pagamentos pelas criações são raros.
''Eu não tenho compaixão para com as gravadoras,''Melchiondo disse ao New York Times em 2003. ''Eles não têm me pagado pelas criações de jeito nenhum.'' Depois de uma série de lançamentos nas grandes gravadoras, a banda começou a gravar e lançar discos por conta própria.
Agora, quando ele não está se apresentando, Melchiondo, 41, subsidia sua renda através da oferta de viagens de pesca a bordo de seu próprio barco.
Se você não comprar um disco do Ween, você pode apoiar a banda gastando algumas centenas de dólares para a pesca de Robalo com o capitão Melchiondo no Atlântico.
Antes de serem fechados, Dotcom disse: "Você pode esperar vários anúncios Megabox no próximo ano, incluindo acordos exclusivos com os artistas que estão ansiosos para sair de modelos de negócio ultrapassados.
Em vez disso, porém, a única notícia que os fãs de Megaupload e seu fundador agora famoso recebeu foi que um dos maiores sites da Web foi varrido do mapa.
As autoridades invadiram a casa de Dotcom na quinta-feira e ele foi negado duas vezes o direito a fiança.
Autoridades americanas prenderam várias pessoas que dizem que estavam envolvidas na conspiração para o desespero dos fãs do Megaupload.
Horas após a notícia estourar na semana passada, uma campanha online travada por hacktivistas, como os Anônimos e outros, direcionaram ataques a Universal e outros.
Em poucas horas, os sites da UMG e a Recording Industry Association of America (RIAA), foram tirados do ar. Os sites do FBI, o do US Copyright Office e do Departamento de Justiça dos EUA também foram derrubados no ataque.
Advogados escreveram sobre crime no site Suites sobre a acusação do FBI a Dotcom que é "cheio de incoerências", e outros sugeriram que foi um meio de o governo federal usar o caso para torná-lo um exemplo.
Outros sites que usam o compartilhamento de arquivos voluntariamente desligaram-se após o caso com medo de que eles seriam os próximos a ser alvo de aplicação da lei.
Em 2002, o então Presidente da Universal Edgar Bronfman Jr. doou 10.000 dólares para a campanha de reeleição para o democrata Gray Davis, governador da Califórnia, e contribuições semelhantes por meio da indústria têm continuado nos dez anos desde então.
O ex-senador Chris Dodd deixou seu cargo no Congresso para pegar um trabalho 1,2 milhão dólares por ano como lobista para a Motion Picture Association of America, que também foi alvo de ataque dos Anonymous.
Em 2009, a MPAA pressionou o Congresso pela quantia de 1,66 milhões dólares. Hollywood também entregou ao Presidente Obama 3,5 milhões de dólares durante a sua campanha de 2008.
A General Electric, que lista a Universal Music e outras entidades Hollywood entre suas subsidiárias, gastou 84,35 milhões dólares em persuasão aos políticos, entre 2008 e 2010.
Kim Dotcom quebrou a lei operando o Megaupload? Talvez sim e talvez não.
Mas quando essas leis são feitas e executadas por pessoas nos bolsos de Hollywood, você pode imaginar que Washington não está exatamente interessado em ouvir o que Megaupload tem a dizer em sua defesa.
Ainda menos provável, no entanto, seria deixar Dotcom, finalmente, colocar algum dinheiro nos bolsos dos músicos.
O governo dos EUA diz que o fundador do Megaupload, Kim Dotcom, planejou uma conspiração de compartilhamento vasto de arquivos que fraudou a indústria do entretenimento em milhões, permitindo que usuários fizessem download ilegal de filmes e músicas.
Embora tenham colocado Dotcom atrás das grades, os federais não apenas acabaram com o Megaupload, uma vez que este é um dos sites mais visitados na Internet.
Ao terminar a operação, as autoridades também puxou o "plug" de uma tentativa que foi programada para ser lançada ainda neste ano, que poderia ter legitimamente interrompido Hollywood, deixando que os usuários fizessem download de músicas - e recompensando os artistas com uma compensação inédita na indústria.
O projeto já foi lançado no ano passado durante um julgamento e Dotcom, com o nome real de Kim Schmitz, disse em dezembro que foi recebido com grande sucesso.
Foi chamado Megabox, e Dotcom tinha a intenção de torná-lo disponível ao público em 2012.
O site poderia expandir o compartilhamento de arquivos do serviço Megaupload, mas permitiria aos usuários fazer download de músicas legalmente, algumas de graça, enquanto ainda permitiria que os artistas recebessem compensação.
Ia ser uma parceria entre os executivos da Megaupload e outros na indústria online, incluindo Amazon - mas também ia ser um espinho grande no lado das gravadoras.
No assunto de denúncias envolvendo violação de direitos autorais e compartilhamento ilegal de arquivos, o Megaupload já era um adversário da indústria.
A Universal Music Group, a maior empresa de música nos Estados Unidos, tinha atacado o Megaupload antes do ataque da semana passada de Nova Zelândia na mansão de Dotcom e outros se opuseram ao site também.
Novas revelações sobre Megabox sugerem que poderia ser mais do que apenas uma coincidência que o "magnata de compartilhamento de ficheiros" estaria prestes a desencadear uma séria de concorrências que iria premiar os músicos que são regularmente violados do pagamento por criação.
"A UMG sabe que nós vamos competir com eles através do nosso empreendimento própria de música chamado Megabox.com, um site que permitirá, em breve, que os artistas vendam suas criações diretamente aos consumidores, permitindo que os artistas mantenham 90 por cento dos ganhos", disse ao site Dotcom TorrentFreak em dezembro passado.
Deixando o artista ganhar dinheiro? Parece fazer muito sentido, mas é uma idéia absurda dentro da indústria.
De acordo com pesquisa realizada pelo site "Information is Beautiful", uma música vendida na plataforma da Apple iTunes normalmente retorna um cerca de 63 por cento para a gravadora, a partir daí, o músic, em média, apenas recolhe 15 por cento desse valor.
Dizer que Megabox seria uma dádiva para os artistas que lutam é um eufemismo então, mas também poderia acabar com a maioria das gravadoras.
Mesmo com cópias de discos compactos, a nata dos artistas raramente coletam até 20 por cento da receita feita.
Dotcom queria mais do que quadruplicar isso, oferecendo aos artistas 90 centavos para cada dólar gasto em baixar músicas e até mesmo compensá-los por músicas adquiridas gratuitamente.
Em um comunicado à imprensa no ano passado, Dotcom reconheceu que, "sim, está certo, vamos pagar aos artistas, mesmo para os downloads gratuitos."
Tal atitude é muitas vezes ausente nos de dentro da indústria da música, no entanto.
Como resultado, muitas esperanças de uma carreira nos negócios foram quebrados depois de perceber que o estilo de vida "rock n' roll" não é assim facilmente obtido.
"Para chegar até as porcas e parafusos das coisas, a menos que você Rihanna ou algo assim, você realmente não ganha dinheiro com vendas de discos mais", Mickey Melchiondo do Ween contou ao USA Today no verão passado.
Ao longo de mais de duas décadas, Ween lançou mais de uma dúzia de álbuns e excursionou internacionalmente várias vezes, mas o guitarrista diz que pagamentos pelas criações são raros.
''Eu não tenho compaixão para com as gravadoras,''Melchiondo disse ao New York Times em 2003. ''Eles não têm me pagado pelas criações de jeito nenhum.'' Depois de uma série de lançamentos nas grandes gravadoras, a banda começou a gravar e lançar discos por conta própria.
Agora, quando ele não está se apresentando, Melchiondo, 41, subsidia sua renda através da oferta de viagens de pesca a bordo de seu próprio barco.
Se você não comprar um disco do Ween, você pode apoiar a banda gastando algumas centenas de dólares para a pesca de Robalo com o capitão Melchiondo no Atlântico.
Antes de serem fechados, Dotcom disse: "Você pode esperar vários anúncios Megabox no próximo ano, incluindo acordos exclusivos com os artistas que estão ansiosos para sair de modelos de negócio ultrapassados.
Em vez disso, porém, a única notícia que os fãs de Megaupload e seu fundador agora famoso recebeu foi que um dos maiores sites da Web foi varrido do mapa.
As autoridades invadiram a casa de Dotcom na quinta-feira e ele foi negado duas vezes o direito a fiança.
Autoridades americanas prenderam várias pessoas que dizem que estavam envolvidas na conspiração para o desespero dos fãs do Megaupload.
Horas após a notícia estourar na semana passada, uma campanha online travada por hacktivistas, como os Anônimos e outros, direcionaram ataques a Universal e outros.
Em poucas horas, os sites da UMG e a Recording Industry Association of America (RIAA), foram tirados do ar. Os sites do FBI, o do US Copyright Office e do Departamento de Justiça dos EUA também foram derrubados no ataque.
Advogados escreveram sobre crime no site Suites sobre a acusação do FBI a Dotcom que é "cheio de incoerências", e outros sugeriram que foi um meio de o governo federal usar o caso para torná-lo um exemplo.
Outros sites que usam o compartilhamento de arquivos voluntariamente desligaram-se após o caso com medo de que eles seriam os próximos a ser alvo de aplicação da lei.
Em 2002, o então Presidente da Universal Edgar Bronfman Jr. doou 10.000 dólares para a campanha de reeleição para o democrata Gray Davis, governador da Califórnia, e contribuições semelhantes por meio da indústria têm continuado nos dez anos desde então.
O ex-senador Chris Dodd deixou seu cargo no Congresso para pegar um trabalho 1,2 milhão dólares por ano como lobista para a Motion Picture Association of America, que também foi alvo de ataque dos Anonymous.
Em 2009, a MPAA pressionou o Congresso pela quantia de 1,66 milhões dólares. Hollywood também entregou ao Presidente Obama 3,5 milhões de dólares durante a sua campanha de 2008.
A General Electric, que lista a Universal Music e outras entidades Hollywood entre suas subsidiárias, gastou 84,35 milhões dólares em persuasão aos políticos, entre 2008 e 2010.
Kim Dotcom quebrou a lei operando o Megaupload? Talvez sim e talvez não.
Mas quando essas leis são feitas e executadas por pessoas nos bolsos de Hollywood, você pode imaginar que Washington não está exatamente interessado em ouvir o que Megaupload tem a dizer em sua defesa.
Ainda menos provável, no entanto, seria deixar Dotcom, finalmente, colocar algum dinheiro nos bolsos dos músicos.
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