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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ritalina e outras Drogas para modificar o comportamento das crianças em lugar de educação


Dr. John Virapem que trabalhou dentro da Big Pharma, neste vídeo, conta a respeito da Ritalina e outras drogas que estão receitando para controlar o comportamento de crianças, em substituição à educação. Mais abaixo, um artigo que já alertava sobre este problema na década de 70, tirado de um apêndice do manual Psicopolótica, de lavagem cerebral.

É o conhecido problema-reação-solução: Eles (Nova Ordem Mundial) inventam o problema e depois oferecem a "solução" DELES. Lembrando ainda que a Big Pharma, (veja tb Máfia medica e Codex alimentárius ), é um dos grandes pilares da N.O.M. para lucrar e controlar através de procedimentos que visam a "$aúde".

Hiperatividade

Minha irmã teve vários gatinhos hiperativos que, por isso, morreram muito cedo, com menos de um ano de idade. Eram muito cativantes e charmosos, sempre fazendo gracinhas, às vezes inteligentíssimos, mas sofreram acidentes bobos, longe de casa, por excesso de exposição e falta de atenção. Depois de um tempo, comecei a estranhar a coincidência, a semelhança dos fatos. E cheguei, há uns anos, à conclusão de que era a "educação" ou a falta dela, o denominador comum. Diferente das gatas mães, minha irmã deixa os gatinhos, em qualquer idade, fazer tudo o que querem, absolutamente tudo, mesmo aquilo que os ponha em risco. Já observei várias gatas com suas crias e vi que elas educam os filhotes, trazendo-os de volta para a segurança do "ninho", quando são muito novinhos para andar por aí, até batendo neles por isso, e os acompanham aonde forem, até os quatro meses quando estão aptos a explorar o ambiente. Então, suponho que a falta de limites e disciplina é o que deixa a mente hiperativa e sem concentração. O porquê, não sei. Imagino que tenha a ver com o cultivo da supremacia dos desejos e da expectativa de uma satisfação ilimitada sobre todas as outras instâncias da mente. Ou por aí. É preciso investigar, e talvez seja interessante somar a ausência da mãe nessa equação.

Dr. John Rengen Virapen: Confesiones de un Ex Director General de la Industria

Veja o vídeo: 



Passos na direção do controle da mente


Por: Deputado Federal norte-americano Jonh g. Schmitz

Milhares de crianças em idade escolar estão sendo forçadas a tomar anfetaminas, muitos milhares têm sofrido lobotomias e controle eletrônico da mente, que agora está sendo rapidamente desenvolvido.

A suprema ditadura é o controle direto da mente humana. É a culminação lógica do impulso na direção da escravização do homem pelo homem, que tanto tem maculado a história do mundo.

Em tempos mais simples, escravizavam-se os corpos dos homens com o emprego de força bruta, chicote e correntes. Eles eram postos a trabalhar para seus donos, assistidos por feitores, dirigidos e vigiados. Era-lhes dito que deveriam aceitar seu destino passivamente, e os submissos freqüentemente faziam isso; mas homens e mulheres de coragem não faziam. Havia fugas e rebeliões. Com o tempo, a consciência do homem ocidental não toleraria mais uma perversidade tão flagrante e a escravidão, como instituição legal, foi abolida em fins do século passado em todas as nações do ocidente.

Mas, tão logo foi legalmente abolida, a escravidão ressurgiu sob nova forma, mais sutil e mais perigosa, disfarçada em propaganda, e firmou-se em nome de ideologias nobres. Tendo deixado de ser legal como instituição privada, a escravidão tornou-se pública. Ao invés de permitir que alguns homens escravizassem outros homens, o Estado agora escraviza todo mundo e chama a isso de igualdade.

Uma vasta estrutura nova, sob um partido único, um conselho comunitário ou Soviete; polícia secreta; um líder glorificado; e um aparato administrativo compacto foram estabelecidos para escravizar totalmente o homem, tanto no pensamento como na ação, usando todos os instrumentos de propaganda, para convencer os homens submetidos a essa escravidão e aqueles geográfica e politicamente fora de seu alcance de que tudo isso era bom. Assim foi sistema na Alemanha Nazista, e assim é o sistema na União Soviética, China Maoísta e em toda ditadura comunista. O controle do pensamento pela propaganda, apoiando o controle ditatorial da palavra e da ação pela força, tem feito mais maldade nas ações totalitárias do século XX do que os mais cruéis escravizadores, dos tempo antigos.

Mesmo assim, as técnicas modernas para manter ditadura não são inabaláveis. A propaganda é altamente eficaz, mas não convence a todos indistintamente. Haverá sempre alguns homens e não sucumbirão, cujas mentes permanecerão livres. E como a meia verdade e a mentira seguem uma à outra, numa corrente aparentemente interminável, o número dos céticos tende a crescer.

Mesmo na Rússia Soviética, o «Pravda» não é universalmente acreditado. E a maioria dos nossos homens aprisionados pelos comunistas na Coréia resistiu com grande sucesso à lavagem cerebral. Mais instrutivo é o exemplo, agora quase esquecido, de milhares de prisioneiros chineses (vermelhos) capturados na Guerra da Coréia — homens que tinham vivido exclusivamente sob a influência da propaganda comunista e que pediam para ir para Formosa em vez de serem mandados de volta para seus lares, na China sob controle comunista.

E houve também os jovens lutadores pela liberdade da Hungria, na insurreição de 1956, muitos dos quais nada tinham conhecido além ditadura, primeiro sob os nazistas e depois sob os comunistas. Mesmo assim, eles ansiavam pela liberdade, ousavam lutar por ela e morriam tentando conquistá-la, apesar de tudo o que seus professores e os propagandistas oficiais tinham feito para retirar tais pensamentos de suas mentes.

Como resultado, o moderno totalitarismo, em sua busca por melhores meios de escravizar seus concidadãos, tem procurado um método de controle direto da mente humana, através da ação química e física sobre o cérebro. Até muito recentemente, a discussão dessa perspectiva restringia-se ao campo da ficção futurológica, de que é exemplo o livro "1984" de George Orwell. Mas agora acumulam-se evidências de que o controle direto da mente pode tornar-se tecnologicamente possível dentro em breve.

No exterior, nos países onde o totalitarismo é evidente, pouco tem sido dito a respeito do controle da mente. Seus líderes, numa atitude coerente com a finalidade de seus lúgubres planos de controle físico e químico da mente humana, mantêm-se silenciosos quanto aos mesmos. Nossos cientistas ou psicólogos não fazem o mesmo. Eles, ao contrário, já falaram e fizeram o suficiente para nos darem motivos de sobra para fazê-los parar enquanto é tempo.

Ainda há tempo. Mas nós devemos saber o que eles estão fazendo aqui nos EUA e quão rapidamente se movem.

O Dr. B. F. Skinner, considerado por muitos o líder dos psicólogos da América de hoje, deu a conhecer esse novo controle da mente humana em seu livro amplamente discutido «Beyond Freedom And Dignity» ("Além da Liberdade e da Dignidade"), publicado em fins de 1971. Nesse livro, o Dr. Skinner deixa bem claro seu empenho em promover a mudança dos homens da maneira que ele considera desejável, por todos os meios que farão essa mudança a mais certa, mais difundida e aceitável, mas totalmente sem consideração para com seus direitos. De fato, como o título desse livro indica, Skinner rejeita a idéia de que os homens têm direitos, dizendo que sua liberdade e dignidade devem ser sacrificadas para formar «o novo homem», na imagem coletiva.

As técnicas necessárias para alcançar a meta do Dr. Skinner, no processo de construção definitiva do Estado totalitário, estão agora em rápido desenvolvimento e estão sendo testadas atualmente em milhões de americanos. E estão mostrando diabólica eficiência.

O crescente uso do controle da mente em crianças de nossas escolas públicas foi trazido à luz em setembro de 1970, pelo Senador Cornelius J. Gallagher. Pesquisadores de drogas descobriram que a anfetamina — conhecida por aqueles que a usam como «speed» (velocidade) — atua em adultos e adolescentes como estimulante, mas tem efeito contrário em crianças de turmas atrasadas nas escolas, deprimindo-as e tornando-as dóceis e submissas. Com grande entusiasmo, professores e diretores de escolas públicas começaram a colaborar com "doutores interessados», dando anfetaminas — mais freqüentemente, um tipo de anfetamina contida numa droga chamada «Ritalin» — às crianças que apresentavam problemas de comportamento na escola.

Elas são chamadas hiperativas e consideradas atacadas de «disfunção do cérebro», um distúrbio vagamente definido, desde que, como seu próprio nome indica, nenhum dano real do cérebro pode ser encontrado onde se supõe que exista. De acordo com o Senador Gallagher, pelo menos um quarto de milhão de crianças nos Estados Unidos estão sob a ação de «Ritalin» ou drogas similares contendo anfetamina.

Conquanto pareça ser realmente anormal o "comportamento hiperativo" de algumas crianças, há grandes possibilidades de que os diagnósticos desse distúrbio sejam feitos de maneira abusiva. É, acima de tudo um diagnóstico que professores e diretores incompetentes e preguiçosos podem utilizar em qualquer criança que cause problemas e que, devido às limitações desses "educadores", não possa ser controlada. Assim, esses problemas, que devem ser longamente pensados e esclarecidos podem ser resolvidos drogando-se as crianças. Todo Pai sabe que quão ativas são as crianças perfeitamente normais são, ou podem ser, quando faltam disciplína e os estímulos adequados para suas mentes.

Há testemunho de aplicação de doses substanciais de "Ritalin" em crianças de escolas públicas de Omaha, Nebraska e Litlle Rock, Arkansas. Em todos os casos, o testemunho revelava uma colaboração informal mas real entre autoridades dessas escolas, pessoal médico local e clínicas envolvidas no estudo e distribuição de drogas contendo anfetaminas. O resultado dessa colaboração, de acordo com o testemunho, é induzir grande número de crianças a tomarem «Ritalin» regularmente, com forte pressão sobre os pais relutantes em concordar — incluindo ameaças de desforra contra as próprias crianças, na escola.

Considere-se o testemunho de Mrs. Daniel H. Youngs, ex~mcradora de Little Rock, Arkansas:

"A pressão foi extrema. Nós recebíamos quase que diariamente notas dos professores das crianças e chamados da escola. Afirmavam-nos que nossas crianças estavam falhando em todos os assuntos. Nós sabíamos o que eles queriam conseguir com isso, pois conhecíamos pais nas vizinhanças que submetiam suas crianças ao programa porque não podiam agüentar a pressão. Acredite-me, não era nada bom ver as personalidades de nossos filhos modificadas pelo uso de drogas...

Meu esposo e eu não tínhamos a quem recorrer. Nós sabíamos que as autoridades escolares não iriam fazer nada. A essa altura, nós sentimos que tínhamos apenas duas alternativas: deixar Arkansas eu ficar e lutar. Nós decidimos ficar e lutar. Sabíamos que havia centenas de crianças drogadas, e confiávamos que alguém, em algum lugar, nos ouviria e ajudaria a por um fim a este programa. Nós estávamos errados!"

Mrs. Youngs pediu ajuda a nada menos que quinze autoridades e outras pessoas. Nenhuma delas pôde ou desejou fazer qualquer coisa para proteger nossas crianças. Num comunicado especial para a Saúde Pública, apontei o perigo,, do crescente uso de «Ritalin» nas crianças das classes atrasadas das nossas escolas públicas, descrevendo em detalhes um caso que me chamou a atenção, de um acontecimento que eu conheço por experiência pessoal, valendo a pena ser divulgado. Envolveu um menino de sete anos, cujos testes mostraram que ele era um por cento superior em intcligência às demais crianças do Estado de Maryland e que foi examinado, por um psiquiatra e um pediatra, que disseram ser ele perfeitamente normal. Apesar disso, devido à insistência de sua escola, aquela criança foi forçada a tomar «Ritalin» por um período de alguns meses, durante os quais não aprendeu quase nada. Quando sua mãe finalmente o transferiu para uma escola particular e tirou-lhe a droga, ele progrediu rapidamente e uma vez mais obteve resultados acima do normal.


Como essa experiência mostra, uma breve exposição aos efeitos dessas drogas de controle da mente humana pode não causar prejuízos duradouros às crianças, embora ~o risco exista e cresça à medida que as drogas são mais freqüentemente usadas. Mas a cirurgia cerebral é irreversível. Seus efeitos são permanentes. E a cirurgia cerebral está começando a ser usada em crianças “hiperativas”, com «disfunção cerebral”.

O “Washington Post”, de 12 de março de 1972, transcreveu um Relatório publicado em 1970 num periódico médico, no qual o Dr. Orlando J . Andy, Professor e Diretor de Neurocirurgia na Escola de Medicina da Universidade do Mississipi, expôs o seguinte caso:

“Um menino de nove anos, com inteligência normal, foi descrito como “hiperativo”, agressivo, combativo, explosivo, destrutivo e “sadista” por seu médico. Para controlar seu comportamento e torná-lo mais maleável, ele foi operado. Foram feitas aberturas em seu crânio e introduzidos elétrodos, profundamente, em seu cérebro, para coagular ambos os lados do tálamo, o centro regulador das emoções cerebrais.

Nove meses depois, a operação foi repetida em um só lado. Depois, disso, seu médico relatou que o comportamento do menino estava «visivelmente melhor”, estando ele apto a retornar à “Escola de Educação, Especial”. Mas seus sintomas reapareceram um ano mais tarde e ele foi submetido a uma nova operação, desta vez no fõrnice (trígono cerebral), outra parte do sistema regulador das emoções. Seu médico então, constatou «memória para acontecimentos recentes danificada», um sinal de perigo cerebral, e o menino passou a ser descrito como “muito mais irritável, negativista e combativo”. Conseqüentemente, lesões adicionais destrutivas foram feitas no local das duas primeiras operações, o tálamo.

Seu médico então constatou que o paciente estava <<novamente recuperado, ajustado e mostrava melhora considerável no comportamento e memória», mas concluiu:<< intelectualmente, no entanto, o paciente está arruinado» .

Uma primeira e superficial reação a este fato — seis investidas contra o cérebro de uma criança, tentando controlar seu comportamento — pode ser a consternação de saber que, após tudo isto, não houve “melhora”. Mas, pensando melhor, imaginamos que poderia ter sido pior se o tratamento tivesse alcançado sucesso, se tivesse sido possível “domar” essa criança por meio da destruição de seu cérebro. Pois o cérebro é o lugar onde o homem pensa e sente. É o instrumento de sua mente, como o violino é o instrumento do concertista. A destruição deliberada de parte do cérebro inevitavelmente reduz as capacidades de pensar e sentir. Certamente, tal “cura” é muito pior do que qualquer doença.

A história completa do “retorno da lobotomia e da psicocirurgia” foi divulgada pelo Dr. Peter R. Breggin, um membro do Corpo Docente da Escola de Psiquiatria de Washington e ex-Professor da Escola de Medicina de Harvard, em um primeiro artigo publicado pelo Senador Gallagher no “Diário do Congresso», de 24 de fevereiro de 1972. Nesse trabalho, o Dr. Breggin relatou que a horripilante operação conhecida como lobotomia pré frontal foi feita em 50.000 pessoas até 1950, tendo sido, a partir desse ano, completamente abandonada, por causa da evidência de que tendia a transformar homens e mulheres em “vegetais humanos». Mas o Dr. Breggin diz que a lobotomia está agora fazendo seu renascimento de forma mais sofisticada, envolvendo, menos drástica porém mais prolongadamente, a mutilação do cérebro, como no caso daquele menino de nove anos do Mississipi. Tal psicocirurgia não está mais limitada somente à sala de operações e ao bisturi. Têm sido desenvolvidas técnicas para enfraquecer áreas selecionadas do cérebro por meio da implantação de elétrodos ligados a uma corrente elétrica, os quais podem, quando ativados, destruir tecidos cerebrais.

O Dr. Breggin, descrevendo como o “psicoterapeuta” fala com o paciente enquanto os neurocirurgiões ligam a corrente, verificando, desse modo, o efeito da destruição cerebral nas emoções do paciente, alertou:

"O próprio paciente não pode perceber quando seu cérebro está sendo coagulado, mas o terapista pode, visto que a destruição do tecido lobo frontal é imediatamente evidenciada por uma perda progressiva de todas as funções humanas relacionadas com os lobos frontais — perspicácia, empatia, sensibilidade, consciência, julgamento, responsabilidade emocional, etc.

Recentemente, na Inglaterra, um juiz determinou que fosse feito esse tipo de operação cerebral em um vendedor de sorvetes, como um meio de impedi-lo do <<jogo compulsivo». Somente um protesto público salvou, no último instante, aquele homem de se tornar um subumano.

De acordo com um Relatório do Dr. Robert G. Heath, Chefe do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Universidade Tulane, de New Orleans, publicado no «Medicai World News” “Notícias do Mundo da Medicina”, têm-se desenvolvido meios pelos quais indivíduos, com esses elétrodos implantados, podem usá~los para estimular centrais de prazer em seus próprios cérebros, acionando botões de controle, o que, naturalmente, significa que alguma outra pessoa poderia controlá-lo da mesma maneira. Eles poderiam ser implantados nas centrais de dor, como o foram nas centrais de prazer. O Dr. Breggin indubitavelmente não exagera quando diz que o potencial totalitário dessa técnica quase supera o que se possa imaginar."

O Dr. José Delgado, Professor de Psicologia da Universidade de Yale, mostrou-se favorável a tudo isso, em seu livro de 1969, “Physicat, Control of the Mind» (“Controle Físico da Mente”), e nos relatórios públicos posteriores. O Professor Delgado declarou:

“A tese deste livro é a de que agora dispomos da tecnologia necessária para a investigação experimental das atividades mentais, e de que alcançamos um ponto crítico na evolução do homem, a partir do qual a mente pode ser usada para influenciar sua própria estrutura, funções e intenções. ... Nós podemos controlar, de uma certa distância, as funções biológicas dos organismos vivos. Gatos, macacos ou seres humanos podem ser induzidos a curvar um membro, rejeitar alimentos, ou sentir excitação emocional, sob a influência de impulsos elétricos que, ativados por ondas de rádio intencionalmente emitidas de um lugar distante, vão atuar no interior de seu cérebro. Um sistema duplo de comunicação via rádio poderia ser estabelecido entre o cérebro de um indivíduo e um computador... ansiedade, depressão e fúria poderiam ser identificados pelo computador, que acionaria o estímulo inibitório especifico» .

O Dr. Delgado descreveu experiências nas quais o estimulo elétrico no cérebro forçou indivíduos a agirem em oposição direta à sua própria vontade. Ele previu, mais adiante, investigações dentro das funções do neurônio, relacionadas com a aplicação de eletricidade n6 cérebro, que possibilitarão a definição, em termos reais, de conceitos altamente controvertidos, tais como “liberdade”, “individualidade” e «espontaneidade», mais efetivamente do que em «discussões semânticas e ilusórias”. Visto que mais tarde ele continuou a atacar especificamente a convicção de que o indivíduo tem «o direito de desenvolver sua própria mente... enquanto permanecer independente e auto-suficiente», é evidente onde ele espera chegar com esse “esclarecimento”.

Uma pessoa que recentemente viu e ouviu o Dr. Delgado, i,um Congresso de Ética e Tecnologia Médica, realizado em Washington, disse que não pôde evitar lembrar-se constantemente do Dr. Frankenstein, embora felizmente o Dr. Delgado não tivesse o monstro com ele... ainda. Não é de estranhar, pois, que o Dr. Breggin esteja fazendo tanto para denunciar esse perigo que cresce rapidamente e pleiteando uma legislação — federal e estadual — que proíba totalmente a psicocirurgia. Se tal legislação não for promulgada, ou até que ela o seja, ele insiste em ação direta na Justiça contra a psicocirurgia e pressão pública contra hospitais que permitem essas operações.

O Senador Gallagher descreveu o Relatório em que o Dr. Breggin expõs as provas que reuniu como um dos documentos mais chocantes que eu já vi e propõs uma decisiva ação corretiva. Eu iria mais adiante do que ele: acredito serem inteiramente necessárias e justificadas não só as ações corretivas como as preventivas. Devem ser terminantemente proibidas tanto a mutilação do cérebro, com qualquer intenção que não seja para remover tecido claramente afetado, como tumores, como também qualquer técnica para controlar mentes pela implantação de elementos estranhos no cérebro. O verdadeiro insano talvez possa ser tratado pelos métodos tradicionais, cujos maus efeitos colaterais são usualmente reversíveis nos doentes, mas ninguém pode ser forçado a sofrer tal tratamento sem ter primeiramente uma oportunidade de ser ouvido em juízo; com a assistência de um advogado de defesa.

Não há exagero na ênfase com que se denuncia o perigo do controle direto da mente, num mundo onde há tanta gente ansiosa por usá-lo para subordinar a vontade de outros homens às suas próprias.

O efeito em nossa nação (EUA) de um programa obrigatório de controle das mentes, como o que tem sido divulgado, poderia ser tão irreversivelmente monstruoso, quanto o seu efeito num indivíduo. Ele pode extinguir não somente a liberdade, mas também o próprio anseio natural por ela. Tal perversidade é tão horrível, que repugna até mesmo pensar nela; contudo, nós devemos tè-la em nosso pensamento, por não ser mais somente uma sombra terrível no futuro, mas uma ameaça com que nos defrontamos aqui e agora.

The Review 0[ The NEWS (EUA) Março/1972.

Extraído de: Psicopolítica: Tecnica de lavagem cerebral 
Fonte: Conspiratio 3


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